Luis Juárez Texis, diretor do núcleo 01 do Colégio de Bachilleres, no estado mexicano de Tlaxcala, foi acusado de humilhar e violar os direitos humanos básicos de seus alunos, depois que uma foto dele supervisionando um exame onde os alunos usavam caixas de papelão na cabeça se tornou viral online. Os pais dos alunos compartilharam a foto nas mídias sociais e emitiram uma declaração pública pedindo às autoridades educacionais do México que dispensem Luis Juárez. Segundo escreveram os pais indignados: |
"Denunciamos esses atos de humilhação, violência física, emocional e psicológica, aos quais estão sujeitos os estudantes do núcleo 01 El Sabinal, Tlaxcala. É assim que Luis Juárez Texis recebe, trata e humilha os alunos..
Como pais preocupados com a formação acadêmica de nossos filhos, imploramos às autoridades e instituições federais e estaduais de educação que garantam o direito dos jovens, agindo imediatamente com a demissão de Luis Juárez Texis, diretor do referido núcleo.
Esperamos que esse tipo de violência contra os jovens de Tlaxcalteca não seja esquecido e que as autoridades federais e estaduais demitam esse funcionário público que exercem esse tipo de humilhação em um espaço destinado ao aprendizado..."
A foto dos estudantes usando caixas de papelão com orifícios para os olhos que só lhes permitiam ver na frente sem virar a cabeça foi compartilhada milhares de vezes desde a semana passada e, eventualmente, foi recolhida também pela grande mídia. No entanto, em vez de condenar o professor, a maioria dos usuários o parabenizou por encontrar uma maneira eficaz de evitar trapaças.
- "Excelente trabalho, professor, isso não os prejudica e, de fato, os pais devem se preocupar mais com os filhos estudando do que com algumas caixas que lhes ensinam uma ótima lição", comentou uma pessoa.
Solicitado pelos repórteres locais a comentar a situação, Juárez Texis, que aparece na foto atrás dos estudantes com caixas de papelão, disse que só compareceu como observador e que os estudantes consentiram com o método anti-cola.
Esta não é a primeira vez que vimos esse tipo de técnica extrema para evitar a cola. Em 2013, falamos sobre uma história igualmente controversa na Tailândia, onde os estudantes foram forçados a usar "capacetes" contra cola feitos de folhas de papel.
Em relação a cola, sou da opinião que os professores deviam lançar mais mão dela. Tive um professor na escola técnica que, um dia antes das provas, reservava a aula para todo mundo fazer cola, desde que fosse com letras miúdas. Mas há um truque muito legal ai: quando você faz a cola está indiretamente estudando e devido a atenção que é necessária para escrever com letras miúdas você acaba aplicando ainda mais sua atenção à matéria. Ocorria que no dia da prova quase ninguém precisava usar suas colinhas.
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