Vegana australiana decide levar vizinhos à justiça por causa do cheiro de churrasco

Segundo dica do amigo Rusmea, via Facebook, uma vegana decidiu processar seus vizinhos porque eles continuavam assando carne e peixe e ela não suporta aquele cheiro flutuando em seu jardim. Esse incidente bizarro aconteceu na Austrália, é claro, onde Cilla Carden ficou tão enfurecida com o pessoal que mora ao lado de sua casa, no subúrbio de Girraween, em Perth, que decidiu contratar um advogado para propor uma ação legal contra eles.

Cilla acha que seus vizinhos, deliberadamente e conscientemente, permitem que os cheiros de seu churrasco fluam para seu jardim, deixando-a incapaz de usar seu próprio quintal.

A batalha legal entre Cilla, que trabalha como massoterapeuta, e o vizinho Toan Vu, além de sua esposa e seus filhos, começou no final de 2018. Desde então, suas reivindicações foram rejeitadas na justiça por falta de provas e depois rejeitadas pela segunda vez em julho pelo Supremo Tribunal da Austrália Ocidental.

A propósito, não é apenas o churrasco que incomoda a mulher. Carden acusou seus vizinhos de serem "absolutamente deliberados" ao permitir que as crianças façam algazarra ou joguem basquete no quintal, reclamou da fumaça de cigarros, a iluminação, a posição de certas plantas nos terraços...

- "Tem sido devastador, tem sido uma agitação, eu não consigo dormir", reclamou a mulher.

Mesmo que a justiça tenha alegado que todas as atividades referidas sejam aceitáveis, o vizinho, Vu, disse que só quer manter a paz e retirou a churrasqueira do quintal. Além de mandar que seus filhos deixem de jogar basquete no pátio traseiro, a família também não usa mais o quintal à noite e não acende as luzes por medo de represálias da queixosa.

A chata de galocha também reclamou dos vizinhos do outro lado de sua propriedade. Não está bem claro exatamente o que ela reivindicou, mas o vizinho anônimo também acha que a mulher é bem chata:

- "As demandas da Sra. Cilla não eram razoáveis e, de fato, eram em detrimento da capacidade dos outros proprietários de aproveitar seus lotes de maneira razoável e aceitável."

O advogado de Cilla disse que recorrer à Suprema Corte ainda é uma opção para sua cliente, embora uma opção extrema depois dela produzir um material de acusação com um volume de 400 páginas na sua última demanda, mas acrescentou que ainda não está fora de questão.