Há uma forma perversa de conseguir que um passageiro deixe de reclinar seu assento em um voo

Um tema que causa muita controvérsia nas redes sociais é o debate sobre se realmente deveríamos reclinar o assento em um vôo, sobretudo na classe econômica. As opiniões geralmente são polarizadas, com o grupo que é favorável a reclinar até chegar no peito do passageiro de trás e, pelo outro lado, aquele que não gosta de ver seu espaço sendo ocupado, ou pior, sentir seu joelho sendo massacrado, no caso das pessoas de grande estatura, quando o único remédio é recorrer as classes mais caras.

Em geral, a alegação mais usada pelos adeptos é que: - "Se o seu assento é fisicamente capaz de reclinar, é sua única decisão recliná-lo." Ou mais abruptamente: - "Meu lugar, minhas regras. Assim como a pessoa na minha frente."

Isso parece correto, mas, ao final, a história de reclinamento de assentos é como um jogo de soma zero, pois o ganho de conforto de uma pessoa é a dor da outra que está atrás. Entretanto aqui há um truque perverso que poderia resolver seu problema, postado pelo redditor u/medievilmusician:

- "Se a pessoa que está sentada a sua frente em um voo reclinar seu assento para trás e deixá-lo sem espaço, ligue o ar condicionado acima de você e aponte a saída de ar à parte superior da cabeça do folgado!"

Em outras palavras, a reação passivo-agressiva força o passageiro da frente a suportar a ira do ar gelado do avião até que ceda. Lógico que existe a possibilidade de que ele peça que não faça isso, mas as probabilidades de que ajuste seu assento para evitar uma confrontação são provavelmente mais altas.

Eu sou da opinião que todos os assentos de avião da classe econômica deveriam ser soldados em uma posição permanentemente vertical. Sem exceções.

Eu tenho esta opinião porque eu peno demais por causa dessa situação e não posso viajar tanto quanto gostaria. Tenho 2 metros e a altura para viajar com relativo espaço na econômica não ultrapassa o 1m75 se o passageiro da frente reclinar o banco. Se o passageiro reclinar, no meu caso, o assento vem em cima de meu joelho.

Muitas vezes as comissárias de bordo te convidam para ir para outra classe (se tiver vaga, logicamente), mas não dá para contar sempre com isso. Então você é obrigado a optar pela Econômica Premium (se existir) e pagar o dobro ou até 4 vezes o valor da Econômica, ou ir na Executiva, que custa de 4 a 7 vezes mais. É complicado!