Bebê morre após ser alimentado apenas com frutas e verduras pelos pais veganos

Um bebê de 18 meses morreu de desnutrição na Flórida, nos Estados Unidos, após que seus pais veganos o alimentassem apenas com frutas, verduras, e às vezes a dieta era complementada com leite materno. Segundo os relatórios policiais, o menor pesava mal 7,7 kg, quando o peso médio para uma criança de sua idade é 10,8kg. Em 27 de setembro, a mãe ligou à emergência depois de notar que o filho não respirava e estava frio. De imediato, o pai tentou reanimá-lo, mas quando os paramédicos chegaram o menor já tinha falecido.

Os resultados da autópsia determinaram que sua morte foi causada por complicações desencadeadas a partir de uma desnutrição severa, bem como desidratação, microesteatose hepática e um ligeiro edema (inchaço) de mãos, pés e pernas.

Os pais, Sheila e Ryan O'Leary, foram presos em 6 de novembro e enfrentam acusações de homicídio negligente agravado e cuidados negligentes com danos corporais por outros três filhos, que também apresentavam uma grave quadro de desnutrição.

A fiança para os acusados foi fixada em 250.000 dólares. Por sua vez, Sheila afirmou que o menino nasceu em casa e que nunca tinham visitado um médico. Ademais, a mulher comentou que sua família é vegana e que as crianças só consomem alimentos crus, principalmente mangas, rambutãs, bananas e abacates.

Ocorre que o veganismo ideológico se tornou um verdadeiro problema para as crianças de pais desinformados que desconhecem as necessidades dos pequenos a certas proteínas difíceis de serem encontradas em produtos vegetais e exatamente por isso é recomendado efetuar testes sanguíneos dessas substâncias pelo menos semestralmente, visando flagrar carências rapidamente e agir através da suplementação de nutrientes para que não tragam problemas.

Certamente, os adeptos da dieta estão argumentando que a mulher mantinha equivocadamente uma dieta frugívora para os filhos, mas esta gente fecha os olhos para o fato de que há nutrientes cruciais para os primeiros anos de vida. Parte destes nutrientes, como zinco, cálcio e proteínas, até podem ser consumidos em quantidades adequadas por meio de fontes vegetais, mas é tremendamente difícil atingir o teor adequado de outros, como o ferro, ômega-3, vitamina B12 e vitamina D. E tais carências representam um risco potencial para o pleno desenvolvimento da criança.