As ratazanas que habitam em as principais cidades de Estados Unidos estão recorrendo ao canibalismo para sobreviver à escassez determinada pelas medidas contra o coronavírus. Os ratos que se alimentam de lixo residencial em cidades como Nova York e Los Angeles seguem encontrando comida, os que dependem do lixo de restaurantes e outros estabelecimentos fechados, enfrentam imprevistamente à fome. E à medida que os fechamentos mitigam a produção de alimentos, também os humanos podem encontrar em problemas, sugerem alguns políticos do país. |
- "É algo que vimos na história da humanidade, como quando os seres humanos tentam se apoderar de outras terras e invadem com militares e exércitos e lutam até a morte, literalmente, por quem conquistará essa terra. E isso é o que ocorre com as ratazanas", comentou o roedorologista urbano Bobby Corrigan. - "Chega um novo 'exército' de ratos, e o exército que tenha os ratas mais fortes conquistará essa área", disse.
Sua alarmante descrição é respaldada por freqüentes imagens virales de ratas que se brigam a vida ou morte em ruas de Nova Orleans e outros lugares, até faz pouco turísticos, do resto do país e do planeta, desde poucos dias depois que as autoridades impusessem fechamentos intempestivos baixo a quarentena pelo coronavírus.
- "Além dos exércitos de ratos que lutam entre si por comida nas lixeiras residenciais, agora os exemplares adultos estão matando os jovens nos ninhos e canibalizando os filhotes", explicou Bobby.
Imagens similares foram registradas recentemente em Bangkok, na Tailândia. Enquanto os tailandeses se protegem dentro de casa durante um toque de recolher noturno em meio à pandemia de coronavírus, as ruas de Bangkok estão entregues aos ratos.
Os americanos poderiam logo enfrentar problemas similares se a quarentena durar muito mais, segundo algumas advertências da indústria de processamento de alimentos. Até agora, nas lojas só há escassez de papel higiênico e desinfetante para as mãos, mas a oferta de alimentos é abundante. Mas aqueles que promovem essa abundância, desde agricultores e fazendeiros até trabalhadores da indústria de processamento de produtos alimentícios, bem como caminhoneiros e empregados de lojas de comestíveis, são pessoas que não podem trabalhar em casa.
- "Estamos a semanas, não a meses, de que os fazendeiros sacrifiquem animais que poderiam ter vendido, porque não terão como alimentá-los", advertiu na segunda-feira o congressista Thomas Massie. - "Ademais, as frutas e verduras estão apodrecendo nos campos."
Como resultado, a rede americana de fornecimento de produtos de curta duração poderia enfrentar dificuldades que determinem o fechamento de supermercados e fábricas de processamento, enquanto os agricultores e fazendeiros se verão obrigados a destruir seus produtos, advertiu Thomas, ao criticar a quem no governo "não têm ideia de como funciona a economia".
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