Enquanto as polícias do mundo continuam tentando operar drones para monitorar as pessoas durante o período de quarentena, várias empresas de tecnologia estão desenvolvendo ferramentas mais sofisticadas que permitirão que as autoridades policiem de maneira mais eficaz as regras de distanciamento físico. O desenvolvedor de software californiano Landing AI, por exemplo criou um software de vigilância por vídeo que observa as pessoas e soa o alarme se elas se aproximarem demais. |
- "A Landing AI desenvolveu uma ferramenta de detecção de distanciamento social habilitada por inteligência artificial que pode detectar se as pessoas estão mantendo uma distância segura entre si, analisando fluxos de vídeo em tempo real da câmera", orgulha-se a empresa em um comunicado.
O sistema funciona usando uma 'rede neural' artificial para detectar cada pessoa e colocá-las em uma caixa. Então, se duas caixas ficarem muito próximas uma da outra, elas mudam de verde para vermelho. Nesse ponto, caberá à polícia enviar oficiais, batalhões de choque ou o que eles decidirem que merecemos.
Uma tecnologia semelhante já está sendo introduzida pela Amazon em seus armazéns, com a empresa ameaçando os trabalhadores com o "olho da rua", se violarem as "diretrizes" de distanciamento físico.
A polícia de Westport, Connecticut, nos Estados Unidos também testará um "drone pandêmico" que monitora a temperatura dos cidadãos a quase 6 metros de distância e detecta espirros e tosse, além de batimentos cardíacos e respiratórios.
Desenvolvido pela Draganfly Inc., o software carregado nas câmeras dos drones também identifica indivíduos, cujas áreas de distância segura ficam vermelhas se ficarem muito próximas umas das outras.
Curiosamente, a prefeitura do Rio começou a usar drones com auto-falante para pedir que a população respeite o distanciamento físico, mas a coisa não funcionou bem não, pois dezenas de curiosos se aglomeraram para observar e tirar fotos do aparelho.
Assim está o mundo agora, Com a justificativa do coronavírus chinês agora firmemente incorporado à sociedade, há uma corrida para lucrar com a remoção da privacidade e das liberdades pessoais.
Se este é o nosso futuro, chegamos realmente ao uma versão ainda mais sem graça que o próprio Big Brother.
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