Uma coalizão de mais de 100 países está pedindo uma investigação independente sobre a origem do novo coronavírus sobre a resposta destrambelhada da Organização Mundial da Saúde (OMS) ao surto, segundo um projeto de resolução proposto antes da reunião anual da Assembleia Mundial de Saúde (AMS) que está sendo celebrada hoje, 18 de maio, em Genebra. O relatório provisório (Pdf) da 73ª reunião da AMS advoga por uma investigação imparcial, independente e exaustiva da pandemia SARS-CoV-2. Também pedem que investiguem a resposta internacional da OMS ao surto, incluídos seus prazos relativos à pandemia. |
O apoio de Índia à investigação sobre a origem da covid-19 marca a primeira vez que a nação comunica oficialmente sua postura sobre a questão. Até agora, a moção foi respaldada pela Austrália, os 27 estados membros da UE e nações como Brasil, Rússia, Japão, Nova Zelândia, Canadá, Reino Unido, e Coréia do Sul.
Nela pedem ao Diretor Geral da OMS, Tedros Ghebreyesus, que seja coordenada com a Organização Mundial de Previdência Animal, a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação e as nações para realizar "missões de campo científicas e de colaboração" visando identificar a fonte zoonótica do vírus e a rota de introdução na população humana, incluído o possível papel dos receptores intermediários.
A pressão para a realização de uma investigação ocorre após o Presidente Donald Trump acusar à OMS de ocultar informação dos Estados Unidos, e de ser um "instrumento" para o regime chinês no meio do surto do vírus. Trump interrompeu o repasse financeiro à OMS no mês passado até que sua administração complete uma revisão da resposta da agência das Nações Unidas à crise do coronavírus.
Trump assinalou que os Estados Unidos vinham contribuindo mais de 400 milhões de dólares à OMS, com sede em Genebra, durante muitos anos, enquanto a China ofereceu apenas 38 milhões de dólares.
A moção proposta ainda não recebeu o apoio oficial dos Estados Unidos, no entanto, recebeu o apoio verbal do Secretário de Estado Mike Pompeo no mês passado.
- "Quem no mundo não quereria uma investigação de como ocorreu isto no mundo?", disse Pompeo em Washington. - "Pedimos a todos os países, a todos nossos sócios, que exijam que obtenhamos respostas ao que acontecei ali, mas também que sigamos tendo -—que obtenhamos a transparência-, que o mundo tenha a transparência que precisa."
Em resposta, diferentes diplomatas chineses pelo mundo ameaçaram adotar represálias contra organizações, imprensa e países que sigam apontando o dedo para o PCC como principal causador da pandemia. Mas o presidente Donald Trump não ficou muito impressionado e na sesta- feira passada fez um de seus comentários mais fortes com respeito a China devido à gestão da pandemia de coronavírus por parte de Pequim.
- "Há muitas coisas que podemos fazer", assinalou o mandatário em uma entrevista. - "Poderíamos cortar toda a relação comercial com eles", agregou.
A Administração Trump se junta assim a vários países que estão analisando vias para buscar uma compensação financeira da China devido a retenção de informação sobre o SRAS-CoV-2 e sua negativa de cooperar. Na entrevista, o presidente propôs o impacto de pôr fim integral às relações bilaterais.
- "Agora, se fizéssemos, o que ocorreria?", perguntou retoricamente. - "Pouparíamos meio trilhão de dólares se cortássemos toda a relação."
A subida de tom do presidente americano parece ter surtido efeito, pois na abertura da reunião da 73ª Assembleia Anual da OMS, hoje mais cedo, durante seu discurso por vídeo, o presidente da China, Xi Jinping, disse que seu país sempre foi aberto e transparente com respeito ao surto e prometeu que Pequim proporcionará 2 bilhões de dólares ao longo de dois anos para ajudar países afetados pela pandemia de covid-19 nos âmbitos econômico e social, sobretudo as nações em desenvolvimento.
Jinping disse também que a China apoiará uma revisão exaustiva da resposta global à pandemia de covid-19, "mas" só quando o coronavirus estiver sob controle. Analista políticos acreditam que Pequim terá que colocar mais alguns zeros nesta sua "ajuda" e que esta adversação é muito oportuna para o PCC continuar apagando rastros.
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Comentários
2 Bilhões não passa nem perto do prejuízo que causaram e do lucro que estão obtendo com isso.
O mundo tem que cair em si, e perceber que eles tem que combater a China, se ela conseguir o nível de poder que os EUA tem (que é o que almejam) todo o mundo se tornaria refém permanente dela! (Veja que já o somos em certo nível, quando precisamos de equipamentos médicos).
Espero que os esforços de alguns países em retirar empresas de lá, seja seguida por muitos. Produzir, comprar e vender para e com muitos países é a única forma de acabar com essa palhaçada Chinesa!