A Desorganização Mundial de Saúde (DMS) anunciou hoje mais cedo a criação de um painel independente para examinar seu manejo atarantado do surto de coronavírus e da respectiva resposta dos governos. Desta maneira, o organismo dispõe-se a cumprir com as exigências propostas pelo Senado dos EUA de investigar a resposta da DMS ante o coronavírus. A medida chega um dia depois dos EUA notificarem oficialmente as Nações Unidas de estão deixando a DMS e o processo será concluído daqui a um ano, em 6 de julho de 2021. |
Os EUA doam mais de US $ 450 milhões por ano ao organismo de saúde e atualmente devem US $ 200 milhões, segundo relatos, que supostamente não serão pagos.
A ex-primeira ministra da Nova Zelândia, Helen Clark, e a ex-presidenta de Libéria, Ellen Johnson Sirleaf, já aceitaram liderar o painel independente e designar o resto de seus integrantes, segundo detalhou o diretor geral da organização, Tedros Ghebreyesus, durante uma videoconferência com os representantes dos 194 membros.
- "Este é um momento para a autorreflexão", observou Tedros, que parece ter decidido botar a mão à consciência depois que sua vida pregressa duvidosa e seu relacionamento comprometedor com o regime chinês foram noticiados por órgãos de imprensa de todo o mundo.
Tedros também recordou que no passado mês de maio teve um apelo unânime dos países membros da DMS por uma avaliação criteriosa da resposta destrambelhada global da entidade ante a crise do coronavírus. Na ocasião muitos países também prometeram seguir o mesmo caminho dos EUA, se permanecesse a inação do órgão.
Em abril deste ano, o Comitê de Segurança Nacional e Assuntos Governamentais do Senado americano anunciou uma ampla investigação sobre as origens e a resposta ao coronavírus, focada, em boa medida, na China e na Desorganização Mundial da Saúde.
- "Onde começou tudo isto? Transferiu-se de animal a humano? Foi de um laboratório na China?", perguntou-se o presidente do comitê, Ron Johnson, sugerindo que por trás da criação do covid-19 poderia existir "a melhor das intenções", como a tentativa de encontrar diferentes curas, diferentes terapias para o coronavírus em geral.
- "Precisamos saber que papel poderia ter desempenhado a DMS tentando ocultar isto", agregou Johnson, para assegurar que proporcionar uma informação mais oportuna teria ajudado a desenvolver uma resposta mais rápida antes que o vírus se alastrasse pelo mundo.
De fato, a instituição está sob intenso escrutínio por repetir as alegações chinesas em janeiro de que o vírus não era contagioso entre humanos. O órgão então deu uma desculpa alegando que não fora convidada a participar das investigações da China sobre o surto.
Como destacamos repetidamente, a DMS impediu os médicos chineses de exortar os países a impor controles nas fronteiras para impedir a propagação do coronavírus e igualmente disse aos países para que não fechassem as fronteiras, apesar de que essa era uma maneira eficaz de controlar a propagação do vírus.
Como também já falamos antes, o órgão que recebe bilhões para gerir momentos de pandemia, como esse, parece um cão vira-lata que caiu do caminhão de mudança. A entidade muda seu guia de recomendações como se trocasse de roupa. Disse que máscaras eram desnecessárias, depois mudou seu painel on-line para dizer que sim, eram necessárias. Na semana passada afirmou que gotículas aerossóis não contagiam, foi confrontada por duas centenas de especialistas e agora já mudou de opinião.
A última mudança ocorreu nessa semana, quando furtivamente atualizou uma linha do tempo em seu site, admitindo que a China nunca relatou sua descoberta do coronavírus à organização e que os funcionários da DMS descobriram sobre o surto de forma independente quando finalmente foram autorizados a visitar o país semanas após solicitarem primeiro para fazer isso.
A atualização silenciosa ocorreu depois que os republicanos no Comitê de Relações Exteriores da Câmara divulgaram um relatório provisório sobre sua investigação da resposta da China após descobrirem casos do coronavírus em Wuhan.
O líder republicano e da Força-Tarefa da China, Michael McCaul, disse em comunicado:
- Fico feliz em ver que a DMS e o Partido Comunista Chinês leram meu relatório provisório sobre as origens da pandemia e finalmente estão admitindo ao mundo a verdade: o PCC nunca relatou o surto de vírus à DMS, violando os regulamentos. A questão agora é se o PCC continuará sua campanha de propaganda falsa que continua afirmando que alertou o mundo ou se portará de forma decente e começará a trabalhar com a comunidade mundial de saúde para chegar ao fundo dessa pandemia mortal."
Em entrevista na Fox News, McCaul afirmou que a DMS se preocupa menos com a saúde global do que com "agradar a China":
Ele também tuitou que tentou repetidamente obter informações da DMS sobre a resposta da China ao coronavírus, mas encontrou constantemente uma parede de tijolos:
A resposta de Tedros às reclamações, de qualquer forma, chega tarde, pois sua auto-reflexão soa mais a um acordo e contemporização com o regime chinês, que, por agora, já deve ter tido tempo hábil para limpar toda a sujeira que varreu para debaixo do tapete.
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Comentários
Não acredito em boa parta da OMS devido ao que já foi divulgado, mas deixei de ler o artigo ao ver que o autor substituiu OMS por DMS, mostrando que não é uma noticia imparcial (mesmo que seja uma "piadinha" chamar a OMS de DMS, está mostrando que o artigo não é imparcial, portanto, não vale o esforço de ler, pois já deixou de ter credibilidade) :P