Conforme alertamos e vaticinamos antes de ontem, a Desorganização Mundial de Saúde (DMS) modificou mais uma vez suas pautas de recomendações. Dessa vez foi obrigada a reconhecer que há evidências que apontam à possível transmissão pelo ar do coronavírus, após que um grupo com mais de 200 cientistas enviou uma carta aberta à organização para que admitisse e certificasse o potencial perigo desta forma de contágio. |
A DMS publicou então um novo relatório científico sobre como o coronavírus pode passar de uma pessoa a outra e incluiu pela primeira vez a possibilidade de que possa se transladar por via aérea.
A orientação anterior da OMS só reconhecia a transmissão por via aérea durante procedimentos médicos específicos que geram aerossóis. O novo relatório indica que esta forma de transmissão não pode ser descartada em cenários com multidões ou em lugares fechados e pouco ventilados, como ensaios de corais, restaurantes ou academias.
As novas pautas do atrapalhado organismo internacional sugerem que as pessoas devem evitar agrupamentos e garantir uma boa ventilação em espaços fechados, além de manter o distanciamento social e usar máscaras de tecido teia quando não há possibilidade de guardar uma distância segura. Paralelamente, a DMS assinalou que necessita de pesquisas mais detalhadas para limpar dúvidas sobre a possível rota de transmissão aérea.
Até agora, a organização afirmava categoricamente que a propagação do coronavírus se dava através do contato com superfícies contaminadas ou o contato próximo com pessoas infectadas que transmitem o vírus através de gotículas de saliva, expelidas por uma pessoa infectada quando tosse, espirra, fala ou canta.
O problema não reside no fato que a entidade mude de opinião, assimilando "novas hipóteses" que podem ajudar a proteger mais as pessoas. A complicação chega quando o organismo, com suporte bilionário, faça isso no meio de uma pandemia e quando a "hipótese é antiga e já existe desde 2003, sem que a DMS tenha ertificado.
Nesta semana, um grupo de 239 cientistas publicou uma carta aberta, em que indicaram que estudos retrospectivos realizados depois da epidemia de SARS-CoV-1, em 2003 demonstraram que a transmissão aérea era o mecanismo mais provável para explicar o padrão espacial da infecção.
Os autores afirmaram que a análise retrospectiva demonstra o mesmo para o SARS-Cov-2 e alertaram a necessidade do uso de medidas preventivas para mitigar a rota de transmissão aérea. A confirmação da nova evidência aumentaria o risco de infecção e requereria reforçar as medidas de contenção do vírus.
Como vemos, um órgão que deveria cuidar da saúde do mundo, não cuida nem de assimilar pesquisas que visam cuidar da saúde dele. Em 2017, a agência AP descobriu documentos que davam conta que a DMS gastou mais em viagens com seus mais de sete mil empregados do que em projetos para combater a AIDS, a malária, a hepatite e a tuberculose, em conjunto. A desorganização era tanta, que a entidade não sabia se seus funcionários reservavam as passagens mais baratas e muito menos estava ciente de que os deslocamentos eram realmente necessários. Uma verdadeira zona.
O MDig precisa de sua ajuda.
Por favor, apóie o MDig com o valor que você puder e isso leva apenas um minuto. Obrigado!
Meios de fazer a sua contribuição:
- Faça um doação pelo Paypal clicando no seguinte link: Apoiar o MDig.
- Seja nosso patrão no Patreon clicando no seguinte link: Patreon do MDig.
- Pix MDig ID: c048e5ac-0172-45ed-b26a-910f9f4b1d0a
- Depósito direto em conta corrente do Banco do Brasil: Agência: 3543-2 / Conta corrente: 17364-9
- Depósito direto em conta corrente da Caixa Econômica: Agência: 1637 / Conta corrente: 000835148057-4 / Operação: 1288
Faça o seu comentário
Comentários
PQP DMS ta mais perdida que a Dilma em aula de calculo !
ou esses caras estao intencionalmente ferrando com o mundo
ou eles nao sabem o que fazem!