No natal de 2008, um grande amigo me presenteou com um CD chamado "The Glory of the Human Voice" ("A glória da voz humana") e o que eu pensava ser uma cantora de expressão do quilate de uma Montserrat Caballé, se tratava em realidade de uma tremenda trollagem desse meu amigo, tal a desafinação da cantora Florence Foster Jenkins. Ela foi uma mulher cheia de entusiasmo e de vida cuja farta herança permitiu que financiasse sua própria carreira lírica. |
Florence só não tinha duas coisas: talento e semancol, mas isto não a impediu de perseverar; ela estava mais que convencida de suas qualidades e de sua arte. Florence tampouco ficou desanimada com os risos do público em seus recitais e nem com a crueldade dos críticos algozes. Confiada de sua grandeza, preferiu ignorar a "inveja de seus rivais" e desfrutar do carinho de seus fãs que não eram (e nem são) poucos.
Nascida em 1868, Florence era a filha de Charles Dorrance Foster, um respeitável banqueiro da Pensilvânia. Quando era menina estudou piano e ao chegar aos 17 quis continuar seus estudos na Europa. No entanto, seu pai não estava disposto a pagar a viagem, e por isso Florence fugiu com um jovem médico da Filadélfia chamado Jenkins. Durante este tempo, Florence ganhou a vida como professora e pianista, mas o casamento não deu certo. Jenkins também não apoiava sua "carreira musical" e em 1902 divorciaram-se.
Seu pai morreria anos mais tarde, em 1909, e deixou para Florence metade de sua fortuna. De repente milionária, decidiu deixar de ser professora de piano e a começar uma carreira como cantora de ópera. Deixou a Filadélfia e transladou-se a Nova York. A posterior morte de sua mãe em 1928 ainda lhe deu mais liberdade e dinheiro.
Instalou-se como uma mulher de verdadeiro poder dentro da alta sociedade nova-iorquina e apesar de sua falta total de talento, Florence introduziu-se no mundo musical, em parte graças por fundar e financiar o muito seleto Clube Verdi, uma instituição dedicada a promover a carreira de artistas e músicos americanos. Além do clube, ela participava ativamente de várias obras de caridade, por isso todos gostavam dela e seus concertos beneficentes eram concorridos.
Como ela mesma financiava este atos, sentia-se com autoridade suficiente de incluir suas atuações neles. Depois de tomar aulas de canto, que não lhe serviram para nada, fez sua estréia em Manhattan, em abril do 1912, pouco depois do desastre do Titanic.
Durante 30 anos, a classe alta de Manhattan gastou muito dinheiro para ouvir esta mulher robusta trucidar melodias: a diva do alvoroço, a condessa da cacofonia. Em seus recitais semi-privados ela sempre se vestia de Anjo da Inspiração, um vestido longo de filó, uma tiara de brilhantes e um par de asas.
Acompanhada de Cosme McMoon, um pianista que adorava fazer caras e bocas, começava seu número de abertura, habitualmente com a ária "Rainha da Noite" da Flauta mágica de Mozart. Em breve, a audiência ficava perdida em meio de uma rajada de sons similares aos que produziriam um grupo de gatos arranhando um telhado de zinco.
Após destroçar "Die Mainacht" ("A noite de maio") de Brahms, Florence anunciava um breve intervalo, e logo regressava à cena vestida de Carmen, com um xale de renda nos ombros, castanholas e um cesto de rosas vermelhas. Os espectadores permaneciam absortos enquanto Florence entoava o "Clavelitos", acompanhando a canção com suas castanholas enquanto jogava, uma a uma, as rosas para o público. Quando acabavam lançava o cesto, e depois as castanholas.
Seus fãs, e tinha muitos, sabiam que "Clavelitos" era sua canção favorita, de modo que era habitual que lhe pedissem um bis. Nesses casos Florence mandava Cosme recolher as rosas, a cesta e as castanholas. Uma vez que tudo estava de volta, ela repetia o espetáculo.
Após outro intervalo vinha o grand finale, desta vez Florence entrava em cena vestida como a refinada camareira Adela de "Die Fledermaus". Seu número habitual de fechamento era a opera "Canção do riso", uma boa escolha, já que neste ponto a audiência já não podia aguentar por mais tempo as gargalhadas. O final sempre era o mesmo, um aplauso ensurdecedor.
Ela se considerava uma grande soprano, se comparava com cantoras de renome como Luisa Tetrazzini. No entanto era incapaz de sustentar uma só nota. Sua voz oscilava bruscamente dos agudos aos sussurros de tal maneira que seu acompanhante tinha que fazer esforços titânicos para compensar seus erros de ritmo e variações de tempo.
Sem ouvido nem ritmo, ocasionalmente acabava entoando o tom correto, ainda que só por acaso. Quando tentava as notas mais elevadas, sua boca continuava se movendo na tentativa de formar as palavras, mas sua garganta não a acompanhava e emudecia.
Sua dicção também não ajudava, especialmente quando cantava em alguma língua estrangeira. A audiência tinha que fazer verdadeiros esforços para evitar as gargalhadas.
O talento que faltava a Florence como cantora, lhe sobrava como organizadora e arrecadadora de fundos, ademais era uma pessoa muito querida por seus milhares de amigos de Nova Iorque, que a consideravam uma pessoa modesta em todas as coisas, exceto em seus delírios musicais. Em seus recitais sempre havia um bom público. Enrico Caruso e outras figuras respeitadas do mundo da música costumavam ir.
No entanto, em relação ao público em geral, Florence exigia que fossem primeiro a sua suíte no Hotel Seymour, onde submetia-os a uma espécie de interrogatório. Os ingressos de seus concertos, informava, só estavam à venda para os autênticos amantes da música. Àqueles que passavam a prova com sucesso, tinham a permissão de comprar uma entrada por 2,5 dólares, muitos das quais eram revendidos até por 10 vezes essa cifra, uma fortuna para a época.
O momento alto de sua temporada musical era o concerto privado que dava a cada ano no hotel Ritz-Carlton. A entrada para este show só era possível mediante convite, enviados a um seleto grupo de 800 pessoas. A cada ano, multidões se amontoavam na portaria do hotel e era necessária a presença da polícia para conter os mais exaltados.
Em 1943, o táxi em que viajava sofreu um acidente. O que poderia ter sido um drama converteu-se em uma benção. Quando se recuperou descobriu que podia cantar um tom mais alto do que antes. De modo que em vez de denunciar o taxista, Florence presenteou-lhe com uma caixa de cubanos como mostra de agradecimento.
Como o célebre personagem Chauncey Gardiner, ainda que sem o talento nem a presença artística de Peter Sellers, Florence não só se autoenganou (ou não), senão que seduziu a muito culta (?) sociedade nova-iorquina. Ditosamente, sua total falta de autocrítica para não tomar consciência de suas sérias limitações a fez entrar no estúdio de gravação onde deixou algumas pérolas inigualáveis.
Florence gravou 9 Arias em 5 discos de 78rpm, que foram mais tarde remasterizados em 3 CDs: The Muse Surmounted: Florence Foster Jenkins and Elevem or Her Rivals, The Glory of the Human Voice e Murder on the High C's.
Em 1944, com 76 anos, com um arranque desmedido de auto-avaliação, finalmente cedeu ao apelo popular e decidiu realizar um recital totalmente público no Carnegie Hall. O concerto foi anunciado com antecedência e esgotou as entradas com várias semanas antes, mais de duas mil pessoas foram vê-la.
Em 25 de outubro de 1944 a platéia aplaudiu-a de pé enquanto entrava em cena com sua tiara e suas asas de plumas, um tanto surradas após décadas de uso. Enquanto uivava "Bell Song" de Lakme, os gemidos irônicos dos críticos musicais foram apagados pelas gargalhadas do público; a interpretação de "Clavelitos" foi seguida de dezenas de "bravos" e aplausos durante mais de um minuto.
Esse foi seu último e maior triunfo. Florence Foster Jenkins sofreu um ataque cardíaco uma semana depois e morreu na suíte de seu hotel em 26 de novembro. Não deixou nenhum familiar direto, de modo que os membros do conselho do Verdi Clube foram os beneficiários de sua herança, e suas asas. Seu obituário no New York World-Telegram rezava assim:
- "Ela era sumamente feliz em seu trabalho. É uma pena que tão poucos artistas assim sejam. Ela transmitia alegria como por arte de magia aos que a escutavam".
Os 32 anos de carreira musical de Florence foram tão rocambolescos que muitos consideraram que tudo tinha sido uma elaborada brincadeira. No entanto, há poucos fatos que sustentem essas opiniões. Ademais esta visão da carreira de Florence entra em contradição com outro rumor, que afirma que a morte de Florence foi devida às troças dos críticos depois de sua atuação no Carnegie Hall.
Tudo parece indicar que Florence morreu com o mesmo sentimento de confiança que a acompanhou durante sua vida artística, quando sempre acreditou que as gargalhadas da audiência proviam de "inveja profissional" que consumiam seus rivais. Ela sempre rechaçou as críticas dizendo:
- "As pessoas podem dizer que não sei cantar, mas ninguém poderá dizer que nunca cantei, ou que não me esforcei para cantar e agradar".
E evidentemente agradou. Muitas cantoras autenticamente gloriosas nunca terão um filme que recorde suas façanhas como "Florence: Quem é Essa Mulher?", de Stephen Frears que trouxe Meryl Streep para encarnar a soprano de canto lastimoso, lançado em abril de 2016, que foi merecedor de vários prêmios e indicado ao Oscar de Melhor Atriz e Figurino. Parece que, no sentido exatamente contrário daquele dito que tanto se reitera, neste caso o ridículo se tornou uma glória.
A verdade é que Florence se converteu em vida em uma personagem muito, muito, popular. Talvez a crueldade com a qual os críticos tratavam sua arte, em vez de desanimar as pessoas, serviu para aguçar sua curiosidade. O público que ia a seus espetáculos nunca saiu decepcionado, pois a diversão estava garantida.
O mais importante desta história e o exemplo deixado por Florence é que ela poderia ter escolhido ser uma milionária excêntrica e fútil, tal quais as patricinhas idiotas atuais, mas escolheu a filantropia, ser benemérita de causas sociais, à fazer o bem não importando a quem, a fazer aquilo que gostava e acreditava de forma ardente, com sinceridade na sua vontade de cantar. No final da vida da gente é o que importa.
Fonte: NY Daily.
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Comentários
Bem ela tinha um sonho,dinheiro,e não se importou com as critica nem para as maldades doeu meu ouvido,mesmo sendo péssima ela esta de parabéns
Isso que é acreditar em si mesmo!!!! Me apaixonei...ela canta muito mal, mas que auto estima essa mulher tinha!
Pra quem criticou dizendo que ela parece um gato miando deveria ver além disso, mas pena que nem todos conseguem!!! BRAVO FLORENCE !!!!!!
Isso é mais um atentado ao bom gosto do que outra qualquer coisa! A criatura não acerta uma nota, sequer. que horror. Temos que ter piedade de tal falta de conhecimento de seus não dotes.
Tentei não rir e não dar gargalhadas (como enunciado) mas agora tento não chorar pela história linda dessa grande mulher!
BRAVO!!!!
Uma hitoria linda!
Eu descobri essa mulher numa entrevista do Jô com a Marilia Pera que a interpreta numa peça e depois pesquizei... meu ARTE É ARTE, a mulher foi foda: ajudou uma galera, foi persistente... acreditou em si...
"As pessoas podem dizer que não sei cantar, mas ninguém poderá dizer que nunca cantei, ou que não me esforcei para cantar e agradar".
Parabens a Florence Foster Jenkins, a mulher mais desafinada da história
Uma historia linda! Daria um otimo filme.
Adorei a história. Também adoro cantar, e sempre me preocupei demais com o que os outros pensam. Cada vez mais venho me convencendo que o que conta é a vontade, a persistencia. Há gosto para tudo. Certamente, as pessoas iam porque era muito engraçado.Mas iam e ela foi um sucesso. Certamente, a grana ajudou muito. Mas sem a persistencia dela, não existiria essa história tão inclivel. Se existe quem ouça ratos do porão, certamente existem pessoas desafinadas o suficiente para ouvir Florence, e até gostar!
Realmente devemos acreditar em nossos talentos, buscarmos nossos sonhos e acreditarmos que possa existir alguém com o mesmo gosto que o nosso; mas, sejamos honestos: essa "cantora" estilhaçava os tímpanos e causava enjôos! As pessoas que a ouviam realizam uma dupla caridade: a ela e aos necessitados. É verdade que tem uma moral nessa história: buscou sua realização pessoal, fazendo o bem ao próximo, o que foi extremamente inteligente e louvável. QUE MULHER CORAJOSA, por querer aparecer, em uma época em que ainda havia preconceito com as mulheres independentes e por enfrentar os críticos sem a menor cerimônia! Se analisarmos bem, hoje temos dezenas de mulheres sem talento vocal, mas, que, no entanto, fazem o maior sucesso, enchem shows, mas não porque usam o seu próprio dinheiro, mas porque usam o talento físico pra “cantar”...
:clap: :clap: :clap: :clap:
Bravo!!
prefiro o legião...aaarrrrghhhhh...urbana
mew manda issu cala a boka parece um animal agonizando.xD
O_O
Aos que dizem que parece um gato miando, meu gato não mia tão mal assim. rs
Caracaaaaa...Que é issoooo!!!!
To rindo aqui ouvindo essa torturaa!!!! :lol: :lol:
Bom,realmente,tinha q dar 2 mil pessoas pra ver ela,
é um circo na voz de uma mulher!! :twisted:
Meu,ela canta muito mal!!! :lol:
Mas,valeu a intenção dela,fazer o que,né?!
8)
Bah,mas que canta horrivelmente mal...aaa canta!! :lol: :lol:
Eu ouvi totalmente sóbrio e achei estranho, mas fui a geladeira e peguei uma garrafa de vinho suave e tomei 3 taças e agora estou achando maravilhoso. Não existe música ruim é você que bebeu pouco!
"O mais importante desta história e o exemplo deixado por Florence; ela poderia ter escolhido ser uma milionária excêntrica e fútil, tal qual patricinhas idiotas atuais como Paris Hilton, mas escolheu a filantropia, benemérita de causas sociais, à fazer o bem não importando a quem, a fazer aquilo que gostava e acreditava. No final da vida da gente é o que importa."
o que é importante reter da história é esta parte. utilizou a sua extrema riqueza em prole dos mais necessitados, e isso sim para mim é talento.
Tem um filme com o Dustin Hoffman, chamado ISHTAR, que tem dois cantores fajutos achando que são talentosos.
Ela cantava Del Flore RACHE... Rache de rir!
se antigamente pra cantar só era preciso diheiro,que nemm ela,imagina hj :ma: :ma:
existem tantos artistas bons por ai
mas a falta de dinheiro os impede de crescer
existem muitos ricos que ficam famosos a´penas
estourando os timpanos das pessos
poskapska
Se na TV hoje disser que uma "celebridade" come merda no pão da manhã como patê, muita gente besta vai comer também.
Se os teatros lotavam para ouvir esta merda cantando é que era coisa de intelectual e antenado do seu tempo como existe hoje em nosso meio em pleno Século 21.
Sou mais o desafino dessa doida que os berros da Sangalinha que não canta porra nenhuma! :fool: :clap: :clap: :clap: :clap: :clap:
Lucy, gostei que você entendeu a mensagem do post resumido agora mas você perguntou quem tinha coragem de ouvir uma merda dessa e eu te digo: as mesmas pessoas que hoje compram abadá prá dançar no Carnaval da Bahia, ao som da voz irritante de Ivete Sangalinha, Chiclete que só toca aquelas mesmas porcarias e a Claudinha Leite santinha do axé como a Sandy que espero que não volte nunca mais e os maridos prendam elas as 7 chaves pois eita mulherzinhas chatas do karaiiiiiiiiiii! :ma: :ma: :ma:
wlv lombradinho brigado eu li agora.
li, nossa parece gato miando, kem tinha coragem de pagar pra ouvir uma bosta dessa,isso é uma porcaria mesmo com o acidente continuou cantando nada vestida de anja ela devia parecer um passaro desafinado
Lucy, vou resumir: Florence Foster Jenkins era uma mulher rica que pensava que sabia cantar tipo Ivete Sangalinha e a mulher do Sílvio Santos que pensa que é escritora de novela e cultura se compra no boteco sujo da esquina e muita gente do povo e importante era fã dela.
Entendeu agora? :fool: :oops: :oops: :oops: :oops: :oops:
Se viesse prá o Carnaval da Bahia e subisse num trio elétrico fazia sucesso, pois até um porco roncando lá em cima é o máximo e vende muito abadá e camarotes especiais aonde só se reúne a mais alta nata das "celebridades da TV" que estão alí só para aparecer para as câmeras pois não tem porra nenhuma de moral prá mostrar a não ser decadência moral prá continuar na mídia! :fool: :clap: :clap: :clap: :clap:
Prá que coisa mais porca que Claudinha Leite, Ivete Sangalinha, Chiclete com Banana e um bando de uniforme em baixo que chamam de abadá, pulando aos berros dos porcarias lá em cima do caminhão de merda e depois dizendo que curtiram o Carnaval da Bahia?.Só se foi com muita cachaça e Maconha do Pelourinho!
Bravo :clap: :clap: :clap:
felicidade é tudo que importa nessa vida.
Nem a gloria , nem o dinheiro nem nada é levado desta vida, então pq reprimir o sonho?
Pena ela ter nascido naquela época. Se fosse cantora hoje, com os recursos que existem (visto tantos cantores atuais do quilate dela) poderia fazer um belo dueto com o Roberto Justus. Eu cobraria bem uns 80 reais para assistir.
gostei da história...
agora, esse seu amigo é O Velho?
Há algo sedutor em sua voz. Desafinada? Sim, mas muito engraçado o tom que ela emprega. Queria vez o Edson Cordeiro ouvindo-a. Imagina suas caras e bocas no palco?
"Perseverânça" é tudo. Eu que morro de vergonha de cantar, depois dessa acho, que vou soltar minhas notas sem medo algum. Pelo menos sou afinada...
Meu Deus do céu, eu não consegui ver o video até o finalll!!!, pq pensei q ia morrer, misericordia, oo voizinha desafinada!
ela podia ter essa voz de taquara rachada, mas tinha uma coisa q muitos afinados ñ tem, perseverança, ñ desistir dos seus sonhos, isso é uma das melhores coisas q uma pessoa pode ter, mesmo diante de tantos obstáculos, quem quiser vencer na vida e alcaçar os seus sonhos, vai ter q driblar todos eles... :clap:
Existem e existiram algumas cantoras que conseguem ser bem (melhores) piores que Miss Jenkins. Esta tornou-se mais conhecida apenas por ser americana e ter essa promoção.
Uma das outras, desse clube restrito de divas do mal-canto, é também mundialmente conhecida e é portuguesa. Chama-se Natália de Andrade e sua música mais conhecida é o "Meu amor é Verde". Inexcedível e absolutamente do outro mundo!
Podem checar aqui algumas das suas músicas e sua vida: nataliadeandrade.com.sapo.pt
Há outra, australiana, que também consegue despertar uma grande paixão pois canta tudo, mesmo tudo, e os clássicos mais diversos e famosos em estilo yodell - a estridente Mary Schneider.
Para qualquer das cantoras é aconselhável não ouvir mais do que uma música por dia para evitar danos mentais ao ouvinte. :-)
e eu que pensei que era desafinado...
PRIMEIRÃO.
O, coisinha horrível.
Deveria ter nascido muda pra poupar a humanidade e os amigos.