Como um confeiteiro taiwanês prepara 'bala puxada' faz 20 anos

Há uma marca de confeitos americana que diz ter inventado este processo de fazer balas caramelizadas, quando ele já tem provavelmente centenas de anos. A "bala puxada" começa derretendo o açúcar até formar uma calda pegajosa. É possível acrescentar manteiga ou óleo vegetal, aromatizantes e corantes na calda, mas o método original leva somente açúcar e um fio de óleo vegetal, que no ponto exato, deve começar a ser resfriado para formar uma massa elástica que então será trabalhada por horas até alcançar a aparência e textura final.

O processo em si é tremendamente hipnotizante de ver a massa mudando de cor bem a frentes de seus olhos e francamente trabalhoso. O confeiteiro começa a puxar a massa, esticando uma e outra vez visando introduzir pequenas bolhas de ar no açúcar fundido, o que torna a mistura mais macia e melhora a textura.

O mestre confeiteiro taiwanês mostrado no vídeo acima, prepara estes doces todos os dias, das 6h às 11h, quando puxa em torno de 25kg de açúcar em balas em sua casa. Ele está na casa dos 70 anos e faz esses doces há mais de 20 anos. Quando o processo é concluído, o caramelo é enrolado, cortado em pequenos pedaços e embrulhado em papel manteiga para mantê-lo macio ou embalado em potes plásticos.

Neste outro vídeo vemos um processo parecido feito por uma confeitaria no Japão. O básico é a calda caramelo, mas a massa não é trabalhada manualmente, como no vídeo anterior, para aerar, senão que é misturado ao pó do broto de chá-verde (Camellia sinensis), que além de emprestar o seu sabor, ornamenta e colore o confeito final, por meio de cilindros de massa.