Vocês devem se lembrar do círculo criminoso de macacos-caranguejeiros (Macaca fascicularis), que vivem ao redor do templo na Indonésia e que se tornaram famosos por roubar os turistas e reter seus bens até que recebam comida. Durante a quarentena da pandemia e a total ausência de turistas, estes macacos ficaram loucos com a falta de comida e passaram a invadir casas e lojas em busca do que comer. Muitos deles acabaram feridos, alguns de forma letal, em brigas de "gangues" de rua. Entre eles estava a mãe de Bibi, que foi resgatada e levada pra um abrigo animal. |
Recentemente apresentaram a ela uma leitoazinha rosa. A princípio, a pequena ficou insegura com o novo animal, mas à medida que se aproximava, ela se apaixonava pela visitante, tornando-se, de fato, uma grande amiga. Bibi farejou a leitoa e começou a acariciar e abraçar sua nova amiga. Depois de um tempo, Bibi correu pela sala, pegou um repolho e trouxe para compartilhar. As duas fizeram uma refeição rápida juntas e prontamente adormeceram, com a pequena Bibi por cima.
Na Indonésia, esta espécie é conhecida pelo nome "kera" e costumam ser muito dóceis quando criados desde filhote. Bibi ama todos os animais com os quais tem contato.
Os macacos-caranguejeiros podem se adaptar a uma ampla variedade de habitats, desde florestas primárias de terras baixas até florestas costeiras e manguezais. Também se adaptam com facilidade à presença humana: são considerados sagrados em templos hindus e em algumas ilhas, mas é considerado uma praga entre agricultores.
Tipicamente, eles preferem viver nas periferias de florestas, para que tenham acesso rápido a áreas urbanas. Macaca fascicularis é uma espécie introduzida em vários países onde não são espécies nativas, particularmente em ecossistemas insulares, onde eles frequentemente evoluem sem predadores, e acabam se tornando uma ameaça às espécies nativas.
A União Internacional para a Conservação da Natureza considera o macaco-caranguejeiro como uma das "100 piores espécies invasoras". Uma preocupação para a conservação, é de que nas áreas onde ele não é nativo, suas populações precisam ser monitoradas e controladas para reduzir o impacto na fauna e flora nativas.
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