Os objetos mais estranhos recuperados na Grande Mancha de Lixo do Pacífico

Boyan Slat, o fundador da ONG de limpeza global sem fins lucrativos Ocean Cleanup, decidiu definitivamente mostrar a cara ao mundo. Publicou um site corporativo e voltou a publicar vídeos no seu canal do Youtube. No mais recente, a bordo do Maersk Tender, ele mostra os objetos mais estranhos que foram recuperados na Grande Porção de Lixo do Pacífico durante a campanha de testes bem sucedidos do Sistema 002, realizada no último mês. Você vai notar que o problema é claramente de conscientização e educação dos humanos, da falta de ambos.

De fato, a Grande Porção de Lixo do Pacífico, localizada entre o Havaí e a Califórnia não é única, o lixo se acumula em outras quatro manchas de lixo oceânicas, que se estendem até o Japão. Se deixado a circular, o plástico impactará nossos ecossistemas, saúde e economia. Resolver o problema requer uma combinação de fechar a fonte e limpar o que já se acumulou no oceano.

Quando Boyan, com 16 anos, se propôs a limpar a Grande Mancha, muito riram dele. Afinal, naqueles dias, usando os métodos convencionais, com navios e redes, seria necessário milhares de anos e dezenas de bilhões de dólares para realizar a tarefa. As autoridades mundiais olharam para o outro lado e continuaram a fazer promessas vazias, mas o jovem holandês, em vez de ficar sinalizando virtude nas redes sociais e ficar fazendo birra com questões ecológicas e sociais, decidiu rir por último.

Dez anos depois, depois que as frotas dos sistemas de limpeza forem integralmente implantadas em cada giro oceânico, combinadas com a redução da fonte de lixo originado nos rios, a Ocean Cleanup projeta ser capaz de remover 90% do plástico do oceano até 2040.