Como as garrafas de vidro para refrigerante são feitas em uma linha de montagem

Pouco ou nada sabemos a respeito da descoberta do vidro, mas reza a lenda que o material foi descoberto, como costuma acontecer, por acidente, pelos fenícios, quando uma fogueira acesa na praia derreteu a areia e a transformou em vidro. No entanto, isso é pura especulação, dado a que a temperatura de uma fogueira não seria capaz de aquecer a areia à temperatura necessária para convertê-la em vidro. O que sabemos é que o vidro está entre nós faz milênios e que desde os primórdios vem desempenhando um papel único em nossa sociedade.

Inobstante, as garrafas de vidro demoraram um pouco mais para aparecer. A primeira garrafa foi feita de forma rudimentar no sudoeste asiático há mais de 2000 anos, e temos que avançar até a idade média para fabricar a primeira garrafa soprada.

A Revolução Industrial, no entanto, além dos avanços científicos nos estudos da composição do vidro, marcou época e trouxe a produção garrafas para uma nova fase, mesmo que os custos envolvidos tenham aumentado absurdamente. Só para que se tenha uma ideia, a implantação de um forno de uma fábrica de garrafas custa hoje em torno de 500 milhões de reais, levando se em conta que um bom forno dura apenas 10 anos.

Por isso seu funcionamento é quase contínuo e com alta produção como mostra o seguinte vídeo que nos leva a uma linha de produção de alta velocidade que pega bolhas de vidro derretidas, transforma-as em moldes e as passa por uma série de transportadores enquanto esfriam.

Para a fabricação de garrafas de vidro da melhor qualidade, deve haver monitoramento regular do calor para garantir que haja uma temperatura consistente em todos os processos de fabricação e moldagem do vidro. Logo após o processo de resfriamento, deve haver etapas de controle de qualidade para procurar defeitos antes de serem enviados aos clientes. Alguns fabricantes usam unidades de controle ocular para localizar defeitos e também inspeção humana.