Cirurgião em Londres realiza uma operação remota em uma banana na Califórnia

Com o advento do 5G, novas possibilidades estão surgindo para a telemedicina. A baixa latência do 5G é o principal facilitador nesse caso. Como sabemos, a latência ocorre quando os dados são enviados através de uma rede, seja por meio de cabos ou por meio de conectividade sem fio com torres de celular, para um dispositivo ou máquina. Quanto maior a latência, mais tempo o envio das mensagens demora. Por isso nem sempre um plano de internet com mais megas é melhor que uma conexão com menos, visto que se a latência for mais baixa no último, isso impactará na velocidade da internet.

Ao reduzir a latência para quase instantânea, o 5G abre uma série de novas possibilidades para a área da cirurgia, permitindo que os cirurgiões realizem cirurgias remotas de locais remotos, a milhares de quilômetros de distância.

Uma latência ponta a ponta baixa o suficiente torna possível o controle de um robô cirúrgico com sucesso. Em outras palavras, a baixa latência permite que o sinal de um cirurgião movendo sua alavanca de controle em Londres, alcance um robô na Califórnia e a resposta visual e tátil a ser enviada de volta para Londres, seja quase imediata. Quem já jogou videogame com alta latência sabe muito bem como isso é complicado.

A telecirurgia tem potencial para adoção em larga escala, revolucionando os tratamentos de saúde e cirúrgicos em todo o mundo, especialmente para áreas carentes e remotas. Esta forma de realizar a cirurgia tem sido um sonho por mais de 20 anos

A tecnologia e a medicina estão evoluindo rapidamente, com inteligência artificial, assistência robótica e, agora, telecomunicações 5G definidas para desempenhar um papel crítico ao possibilitar não apenas a telecirurgia robótica, mas também a teleassistência e a telementoria.