Como um homem voa centenas de quilômetros usando balões

Lembra quando Carl amarrou todos aqueles balões em sua casa no filme da Pixar "Up" e voou? Lembra do Padre do Balão, Adelir Antônio de Carli, que sumiu sobre o Atlântico voando amarrado a balões cheios de gás hélio e com celular sem crédito? Jonathan Trappe faz isso na vida real e geralmente mantém rádios de comunicação, altímetros e outros materiais necessários para um voo seguro. Ele prende balões de hélio em cadeiras de escritório, gôndolas, barcos, até casinhas, e sai voando por ai. Jonathan atravessou o Canal da Mancha e até mesmo sobrevoou os Alpes.

O consultor de TI durante o dia tornou seu sonho de infância mais louco em realidade só para testemunhar pores-do-sol espetaculares e gloriosos nasceres da Lua. A prática, chamada balonismo em cluster, não é nova, na verdade, foi inventada por Auguste Piccard em 1937.

E em bem do Padre do Balão há que dizer que o acúmulo de pequenos erros e a falta de planejamento técnico para o voo desviaram a sua rota, o que resultou na tragédia. Ademais Padre Adelir fez o desafio com o objetivo de arrecadar dinheiro para financiar uma área de descanso para caminhoneiros em Paranaguá.