A segunda melhor ilusão ótica do ano vai te deixar com o queixo no chão

Os vencedores do Concurso de Melhor Ilusão do Ano de 2021 foram anunciadas em janeiro e nós inclusive publicamos a Ilusão da Rainha Fantasma", mas deixamos de fora o segundo lugar, porque sinceramente, não fez muito sentido para mim. Foi feita por Michael A. Cohen, membro da Academina Nacional de Ciências, e se chama "Changing Room Illusion ("Ilusão do Vestiário), mas atenção que tem pegadinha neta tradução, o que também me levou a ignorar a ilusão de ótica.

Michael contou que enquanto tentava preparar um novo exemplo, para seus alunos da Johns Hopkins, chegou a conclusão de como as pessoas podem realmente perceber e lembrar muito mais do mundo ao seu redor do que intuitivamente percebem. Ele notou que poucos deles conseguiram perceber as sutilezas do experimento e arrisca em afirmar que 8 em cada 10 não conseguem. Eu não consegui.

Eu sei que o texto até aqui parece misterioso e um pouco desconexo, mas se eu entrar em detalhes, perde toda a graça da própria pessoa entender a ilusão. Então veja o vídeo, antes de ler o resto do post.

Como vocês devem ter notado A Ilusão do Vestiário é na verdade a Ilusão da Sala Mudando. Isso é um exemplo de "cegueira de mudança graduada", um fenômeno no qual os observadores são incapazes de perceber mudanças no mundo ao seu redor quando essas mudanças ocorrem gradualmente, sobretudo quando há um alvo, outro objeto de destaque ou uma pessoa seminua, por exemplo.

Nos diversos exemplos de cegueira de mudança gradual ela foi estudada mudando objetos individuais dentro de um mesmo plano, mas Michel percebeu uma vez e outra que poderia alterar dezenas de itens sem que seus alunos percebessem.