A fotografia espiritual começou no final do século 19, na época em que o movimento espiritualista estava ganhando força na Europa e nos Estados Unidos. Os fotógrafos que praticavam este tipo de fotografia alegavam que podiam capturar imagens de retratos e seus entes queridos falecidos em um único quadro. Essas imagens de espíritos medonhos foram criadas pela Companhia Estereoscópica de Londres e vendidas como cartões estereográficos que, quando vistos através de um visor especial, se tornavam imagens tridimensionais. As figuras fantasmagóricas eram obtidas usando exposições duplas e outros truques fotográficos. |
Os primeiros fantasmas nas fotografias foram resultado de acidentes. Durante uma longa exposição, como as exigidas na infância da fotografia, quanto mais estáticas ficava a pessoa melhor eram os resultados. Mas uma pessoa que saia do alcance da câmera depois que apenas uma parte da exposição apareceria como um desfoque transparente.
Às vezes, os fantasmas pareciam muito realistas, com os braços em volta do retrato vivo. Em outras imagens, os espíritos apareciam como nada mais do que sussurros de algodão.
A partir da década de 1860, os fotógrafos de espíritos não usavam mais as longas exposições e imagens duplas usadas anteriormente, mas sim o que pareciam rostos e corpos recortados de revistas para representar figuras desencarnadas.
Na década de 1880, à medida que mais pessoas possuíam câmeras, a fotografia de espíritos cresceu. Não começou a declinar até a década de 1920, depois que céticos como Harry Houdini tentaram neutralizar a fraude espiritualista.
O investigador paranormal Joe Nickell faz uma distinção entre fotografia de espíritos e fotografia de fantasmas em seu livro "The Science of Ghosts: Searching for Spirits of the Dead", afirmando que a fotografia de espíritos começou em estúdios e eventualmente incluia fantasmas fotografados em salas de sessões espíritas, enquanto fotografias de fantasmas foram tiradas em lugares considerados assombrados.
- "Enquanto as fotos de espíritos eram invariavelmente produções de charlatães, as fotos de fantasmas podiam ser falsificadas ou aparecer inadvertidamente, como por reflexão, dupla exposição acidental ou algo parecido", explica Joe no livro.
Uma vez que as câmeras portáteis se tornaram disponíveis para amadores, no final da década de 1880, as fotos de fantasmas se tornaram mais frequentes.
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