As raríssimas iguanas-rosadas de Galápagos

Uma das espécies mais recentemente descritas de Galápagos é também uma das geneticamente mais antigas. As iguanas-rosadas (Conolophus marthae) não são apenas uma cor diferente de outras iguanas terrestres; eles são uma espécie completamente separada. Restam apenas cerca de 200 na natureza, e elas estão confinadas às encostas do vulcão Wolf na ilha em Isabela, tornando-os uma das espécies mais vulneráveis ​​em Galápagos, já que o vulcão ainda está ativo. Essa espécie, descrita apenas em 2009, é um dos animais mais raros do planeta.

Vista pela primeira vez por guardas florestais do Parque Nacional em 1986, a iguana-rosada foi oficialmente classificada como uma espécie separada das outras iguanas terrestres de Galápagos, pois inicialmente acharam que se tratava apenas de uma aberração animal. Análises genéticas posteriores sugerem que a divergência aconteceu há 5,7 milhões de anos, tornando-se um dos mais antigos eventos de divergência registrados em Galápagos.

De aparência semelhante às iguanas de Galápagos, elas têm uma cabeça curta e poderosas patas traseiras com garras afiadas nos dedos, mas apesar de sua aparência intimidadora, são principalmente herbívoras, alimentando-se de folhas e frutas de pera-espinhosa. Sua única característica definidora é sua coloração; rosa com listras verticais escuras ao longo do corpo. A coloração rosa é devido à falta de pigmento em sua pele, permitindo que você veja o sangue por baixo.

A iguana-rosada é considerada em perigo crítico pela União Internacional para Conservação da Natureza, devido a restrição geográfica, já que a área de distribuição é menor que 25 km², e ao tamanho populacional, menos de 200 indivíduos adultos. No vídeo acima a apresentadora Liz Bonnin acompanha uma equipe de cientistas que estão coletando dados sobre a saúde dos animais. Seu objetivo: aprender mais sobre o que ajuda as iguanas a prosperar.