O icônico restaurante flutuante Jumbo de Hong Kong virou no Mar da China Meridional menos de uma semana depois de ser rebocado para fora da cidade, informou sua empresa operadora ontem. O restaurante enfrentou "condições adversas" no sábado ao passar pelas Ilhas Xisha, também conhecidas como Ilhas Paracel, no Mar da China Meridional, e a água entrou e começou a tombar, segundo a Aberdeen Restaurant Enterprises, empresa que se ocupa de sua gestão nos últimos cinco anos. |
- "O navio virou apesar dos esforços da empresa responsável pelo transporte para resgatá-lo", disse o comunicado. A empresa disse que ninguém ficou ferido , mas as tentativas de salvar o navio falharam e ele virou no domingo.
Semanas atrás, ele começou a sofrer alguns danos e afundar, por isso precisava de manutenção. Durante a sua transferência, virou.
- "Como a profundidade da água no local é superior a 1.000 metros, torna extremamente difícil realizar trabalhos de salvamento", disse a empresa em comunicado, acrescentando que todos estão muito tristes com este acidente.
O restaurante flutuante Jumbo, com quase 80 metros de comprimento, era um marco de Hong Kong há mais de quatro décadas, servindo comida cantonesa para mais de 30 milhões de clientes, incluindo a rainha Elizabeth II e Tom Cruise.
O restaurante, com capacidade para 2.300 pessoas, era uma das marcas registradas da área de Aberdeen, na costa sul da ilha de Hong Kong. Sua construção na década de 1970 custou 32 milhões de dólares de Hong Kong, no câmbio atual, cerca de 21 milhões de reais ou 4,1 milhões de dólares.
Fechou em 2020 devido à pandemia e demitiu todos os seus funcionários. A Aberdeen Restaurant disse que o restaurante se tornou um fardo financeiro para seus acionistas, já que milhões de dólares de Hong Kong tiveram que ser gastos em inspeções e manutenção, mesmo que não estivesse operando.
O restaurante foi rebocado na terça-feira da semana passada para manutenção. A empresa disse que planejava movê-lo para um local mais barato, onde pudesse ser atendido.
Indicou que, antes de sua partida, o navio foi minuciosamente inspecionado por engenheiros navais, foram instaladas pranchas de madeira para protegê-lo e foram obtidas todas as licenças necessárias.
- "A empresa está buscando mais detalhes do acidente com a empresa que o rebocou", disse o comunicado.
Tanto a região autônoma de Hong Kong quanto a China continental mantêm medidas rigorosas de prevenção nas fronteiras, que estão fechadas ao turismo há dois anos. Apesar de Hong Kong ter aceitado a entrada de turistas internacionais desde maio passado, eles ainda precisam ficar pelo menos sete dias em quarentena por conta própria em hotéis habilitados para isso.
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