Esculturas cinéticas pulsam com células iridescentes que mudam de cor

O artista sul-coreano, Yunchul Kim, ecoa o movimento vibrante da respiração em suas esculturas cinéticas brilhantes. Parte da série Chroma em andamento, as obras de mídia mista são reativas: pequenos motores dobram o material polimérico transparente e causam uma ondulação iridescente que muda de cor e pulsa pela peça. Muitas vezes suspensas em um espaço de galeria, as esculturas são atadas ou em forma de vórtice fazendo referência a assuntos e símbolos da cultura e disciplinas, como murais antigos, natureza, literatura, arte, filosofia e ciência, diz Yunchul.

A par das preocupações estéticas, a engenharia e a mecânica de cada estrutura desempenham um papel crucial no processo de construção. As obras resultantes são imersivas e multissensoriais, pois os motores emitem vários sons que correspondem às mudanças visuais.

"Chroma V", por exemplo, é composto por 382 células individuais, cada uma contendo seu próprio dispositivo que subsequentemente produz centenas de reações diferentes ao longo do trabalho de oito metros. Segundo o artista compartilha:

- "No estúdio, passei muito tempo tentando realizar isso, não para encaixar a obra na máquina, mas para fazer uma máquina que se encaixasse na ideia da obra, com inúmeras tentativas e experimentos", disse Yunchul. - "Depois que os dispositivos mecânicos individuais são concluídos, é necessário um processo de trabalho no qual o software e os dispositivos mecânicos se conectam para criar um evento artístico que permita a comunicação entre eles."

Essa natureza generativa informa a prática de Yunchul, e ele frequentemente transfere aspectos de projetos anteriores para seu próximo trabalho. “Quando uma peça é finalizada, esse processo não para, mas se torna uma ideia em potencial para a próxima nova peça”, diz ele.

Uma futura monografia das pinturas de Yunchul está programada para ser lançada em abril, e ele tem várias exposições agendadas, incluindo em março no Museu de Arte Contemporânea e Planejamento Urbano de Shenzhen, em junho no CERN Science Gateway em Genebra e na Science Gallery em Melbourne, e neste outono no Museu Madre em Nápoles.