Segundo o famoso psicólogo George M. Stratton, cerca de uma criança em dez é um "estrefosímbolo", ou seja, ele tende a ver ou lembrar as coisas ao contrário. A forma mais comum dessa peculiaridade é ler de cabeça para baixo ou de trás para frente, da direita para a esquerda. Esse fenômeno ainda confunde os psicólogos. A teoria mais amplamente aceita é a de George, que sustentava que a leitura e a escrita são controladas por um lado do cérebro, mas isso foi repetidamente refutado na atualidade. |
Em 1938, na cidade de Chicago, chamou a atenção do público um caso de inversão mais desconcertante do que qualquer outro descoberto anteriormente: um estudante de 11 anos que escrevia com a mão esquerda, não apenas para trás, mas também de cabeça para baixo.
Quando estava na primeira série do Colégio Fulton, Frank Balek, filho de uma mãe canhota, intrigava seus professores porque não conseguia aprender a ler ou escrever. Na segunda série, ele empurrou o papel para o lado e começou a fazer algum progresso. Na terceira série, ele havia empurrado o papel para todo lado e estava escrevendo rapidamente por seu próprio método.
Ele conseguiu superar obstáculos que os educadores outrora classificaram como desesperadores, alcançando notas altas em matérias como redação e livre-desenho à mão. Ele também lia livros rapidamente, embora as páginas deviam ser mantidas de cabeça para baixo.
Como as tentativas de forçar os canhotos a usar a mão direita e os inversionistas a escrever normalmente causam distúrbios emocionais, os professores de Frank não fizeram nenhum esforço para mudar seu estilo natural.
Na época psiquiatras do Instituto de Pesquisa Juvenil de Chicago assistiram à apresentação de Frank, mas não ofereceram nenhuma explicação. Quando seus olhos foram testados, nenhum defeito visual foi encontrado para explicar sua peculiaridade.
Em 2013, o mundo conheceu o estranho caso da Sérvia Bojana Danilovic, que tem o que se pode chamar de uma visão de mundo única. Devido a uma condição rara, ela também via tudo de cabeça para baixo, o tempo todo.
A funcionária do conselho sérvio de 28 anos usa um monitor de cabeça para baixo no trabalho e relaxa em casa em frente a uma televisão de cabeça para baixo empilhada em cima da normal que o resto de sua família assiste.
Especialistas da Universidade de Harvard e do Instituto de Tecnologia de Massachusetts foram consultados depois que os médicos locais ficaram confusos com a condição extremamente incomum. Eles dizem que ela sofre de uma síndrome neurológica chamada "fenômeno de orientação espacial".
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