Na pequena cidade de Nijmegen, entre o rio Waal e um parque pontilhado de antigas ruínas romanas, fica o Museu Nacional da Bicicleta Velorama. Ali, 200 anos de história do ciclismo estão em exibição no único museu da Holanda dedicado ao veículo de duas rodas. A acervo do museu começou com a coleção histórica de bicicletas do GJ Moed. Em 1969 ele ganhou sua primeira bicicleta antiga, uma Michaux de 1869, de seu pai, que também era colecionador de carros antigos. No início dos anos 1980, o amor de Moed pelas bikes o levou a uma coleção de mais de 200 bicicletas, para as quais era necessário encontrar um lugar. |
Para isso, o edifício histórico no Waalkade foi reformado e convertido em museu. Em 1981 o museu abriu suas portas com o nome Velorama. Em seguida, expôs a coleção histórica de bicicletas de Moed Junior e os automóveis antigos de seu pai.
A coleção de bicicletas do Moed Junior continuou crescendo e em 1996 foi iniciada a reforma do museu, que deu origem ao layout atual, onde os carros tiveram que dar lugar às bikes. Em 1998, o museu foi reaberto por Sua Alteza Real a Princesa Margriet com o nome de Museu Nacional de Ciclismo Velorama.
A coleção cresceu para mais de 500 bicicletas históricas, algumas das quais ainda estão no depósito. O Velorama também mostra monociclos, bicicletas infantis, bicicletas militares, bicicletas de corrida históricas e típicas fun bikes americanas.
Além disso, o museu possui uma extensa coleção de ferramentas de bicicletarias, acessórios e lâmpadas de bicicleta, muitos cartazes e documentação.
A coleção de três andares do museu concentra-se em bicicletas do século XIX de todo o mundo. A exposição se move cronologicamente, mapeando algumas das primeiras invenções de duas rodas até seu ponto culminante na bicicleta moderna, que foi inventada no final do século XIX.
O segundo andar abriga as bicicletas mais incomuns, como bicicletas de eixo motor, tandens e bicicletas de madeira. As bikes de guerra estão expostas em uma mostra especial.
No pódio das bicicletas de corrida, pode-se ver a speed completamente retorcida do ciclista holandês Wim van Est , que caiu em uma ravina no Tour de France de 1951. Wim van Est conseguiu sair do barranco sem muitos danos, mas a equipe holandesa decidiu abandonar o tour ao ver o estado da bike.
No segundo andar também fica a sala com foco na história do ciclismo holandês. Por exemplo, a bicicleta Fongers da falecida rainha Guilhermina está em exibição e o conjunto de noivado da princesa Juliana e do príncipe Bernhard de 1936. Uma coleção de placas metálicas de bicicletas, que eram desprezadas na época, também está em exibição.
Ali está a draisina do barão alemão Karl von Drais. A invenção de 1817 era um veículo de duas rodas que uma pessoa impulsionava com os pés. Ele recebeu críticas mistas na época, e o contemporâneo de Drais, David Herlihy, escreveu:
- "O Sr. Drais merece a gratidão dos sapateiros, pois encontrou uma maneira ideal de gastar as solas dos sapatos."
Variações da invenção de duas rodas de Drais tornaram-se um brinquedo para crianças ricas, como a Draisine A. Burg de 1822, da Áustria, também exibida no museu.
O museu também exibe bicicletas posteriores do século 20 que pertenceram a várias celebridades, como a bicicleta do Pato Donald de 1949.
Das modestas bicicletas da família real às funcionais bicicletas militares, o Velorama mostra como essa invenção, agora universal, foi inventada ao longo de décadas.
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