Conta a história que um dos ancestrais da família Sugitani trabalhava na arte da caligrafia japonesa, o shodō, no período Meiji. Mas com mo fim do reinado e morte de Mutsuhito, em 1913, ele foi para Hokkaido como membro do tondenhei (soldados estacionados nos campos) e fundou uma empresa para fabricar lápis e vendê-los em todo o país. Como antigo escriba, ele percebeu que o futuro exigiria um grande número de lápis e começou a fabricá-los com o nome Hokuboshi. A fábrica cresceu junto com a revolução industrial e em 1951 passou a se chamar Kita-Boshi. |
Hoje a empresa de quinta geração continua trabalhando na fabricação e comercialização de um lápis ecologicamente correto. O canal do Youtube Process X, especializado em filmar processos fabris, principalmente no Japão, documentou uma visita à fábrica. A empresa se orgulha de sua longa história, artesanato meticuloso e compromisso de fornecer lápis de alta qualidade.
Observe como os sulcos semicirculares são rapidamente esculpidos em tábuas de cedro e cipreste. Núcleos de coloridos de cera são adicionados, uma segunda placa é colada no topo e feixes desses proto-lápis são presos juntos para secar.
Em seguida, eles são moldados com cortadores conforme a sua forma final, que pode ser hexagonal, redondo, triangular, quadrado, em forma de coração, etc. Eles são então pintados, inspecionados novamente, impressos, afiados e embalados.
O canal Process X também foi até a fábrica da Tokai para mostrar como são feitas os grafites para lápis. Esta é a única empresa no Japão a fabricar minas de lápis e outros itens. Com efeito, o "grafite" do lápis não é grafite; senão que uma combinação de grafite e argila finamente moída, misturada com água e prensada em altas temperaturas em hastes finas.
Equivocadamente chamado de chumbo negro ou plumbagina, o nome deriva do fato que os ingleses que descobriram o grafite acreditavam ter encontrado chumbo. De acordo com o Museu do Lápis de Cumberland, em meados do século 16, uma violenta tempestade derrubou várias árvores em Borrowdale, Inglaterra, revelando um grande depósito de uma substância negra que inicialmente se pensava ser chumbo.
Mais de 200 anos depois, um cientista inglês descobriu que a substância não era realmente chumbo, mas um tipo de carbono. A substância recebeu o nome de grafite, em homenagem à palavra grega que significa "escrever", já que era assim que as pessoas usavam a substância.
O mineral alótropo do carbono tem múltiplas e importantes aplicações industriais, embora seja mais conhecido popularmente por sua utilização como mina de lápis.
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Portugal tem a última fábrica de toda a península Ibérica, que produz lápis. A fábrica é considerada uma fábrica museu e uma das referencias nacionais como museu industrial:
https://www.viarco.pt/