As borboletas-raio-de-sol-indianas são compostas por 25 espécies de licenídeos do gênero Curetis o que só podem ser encontradas no reino indomalaio. Não se destacam necessariamente por sua beleza, cuja parte superior é vermelha cuprosa escura e brilhante. A parte inferior é branca prateada brilhante. As antenas, cabeça, tórax e abdômen pretos escuros; as antenas são avermelhadas no ápice; em alguns exemplares a cabeça, o tórax lateralmente e a base do abdômen são de cor acastanhada; abaixo: os palpos, o tórax e a metade basal do abdômen medialmente branco prateado, os lados e o ápice do abdômen são pretos escuros. |
O que chama a atenção nesta espécie é mesmo a sua fase larval. Suas larvas têm um par de cilindros esclerotizados na extremidade posterior de seu corpo, contendo órgãos tentáculos, que ele desembainha com um “pincel” em sua extremidade, para assustar quando está em modo de defesa.
Quando ameaçadas, as lagartas giram os tentáculos localizados nos dois periscópios na extremidade posterior. Esses tentáculos podem assustar os predadores enquanto as lagartas estão ocupadas comendo ou se preparando para a pupa antes de se transformarem em borboletas adultas. Como borboletas, os adultos sexualmente dimórficos apresentam asas ventrais prateadas que fornecem camuflagem, ajudam-nas a sinalizar outras borboletas e a baixar a temperatura corporal.
A lagarta angular do raio de sol pertence à família das borboletas com asas finas licenídeos. Seu gênero, Curetis, constitui o único membro da subfamília Curetinae, cujos membros são chamados coletivamente de borboletas-raios-solares. Elas constituem o menor grupo taxonômico dentro da família das borboletas com asas finas e contam com aproximadamente 25 espécies.
Como larvas, as lagartas aparecem predominantemente verdes claras e medem aproximadamente 2,5 centímetros de comprimento. Elas possuem dois periscópios finos e amarelos próximos à extremidade posterior, que apontam para cima e para longe do corpo. Quando ameaçados, esses periscópios liberam um órgão com tentáculos que se move para assustar os predadores.
Este é presumivelmente um mecanismo defensivo projetado para alarmar um predador em potencial, mas levanta-se a hipótese que eles também possam ter uma função de dissipação de secreção volátil e urticante porque acaba causando coceira. Esta espécie incrível vive em florestas tropicais e florestas decíduas úmidas.
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