A CIA realmente desenvolveu uma arma indutora de ataques cardíacos?

O conceito de "arma provocadora de ataques cardíacos" é frequentemente associada a cospiranoias, mas há informações credíveis limitadas para apoiar tais afirmações. Uma das alegações mais famosas sobre uma arma indutora de ataque cardíaco está ligada à Agência Central de Inteligência (CIA) e aos seus supostos esforços durante a década de 1960 para desenvolver uma arma secreta que pudesse induzir ataques cardíacos em indivíduos visados. De acordo com essas alegações, a arma seria uma pequena pistola que disparava dardos que podia injetar um veneno letal sem deixar rastros.

Supostamente a ação do veneno provocaria a reação semelhante a de um ataque cardíaco, dificultando a detecção como método de assassinato, praticamente sem deixar vestígios durante uma autópsia.

No entanto, é importante notar que estas alegações carecem de provas concretas e são em grande parte especulativas. A CIA nunca confirmou oficialmente a existência de tal arma e não houve casos verificados de sua utilização. As especificidades da arma, como o seu uso bem-sucedido ou a composição química do veneno, permanecem confidenciais ou não confirmadas.

A arma era supostamente capaz de atingir um alvo com precisão a uma distância considerável, embora os alcances específicos não sejam conhecidos publicamente. Na verdade, muitos especialistas na área de assassinatos e operações de inteligência expressaram ceticismo sobre a viabilidade de tal arma. Eles argumentam que induzir um ataque cardíaco em um indivíduo específico sem prejudicar outras pessoas próximas seria uma tarefa difícil e que outros métodos de assassinato provavelmente seriam mais eficazes e confiáveis.

A existência da arma foi revelada durante as audiências do Comitê da Igreja em 1975, lideradas pelo senador Frank Church, que visavam investigar as ações ilegais da CIA e de outras agências de inteligência. A audiência foi televisionada e assistida por milhões de americanos.

Devido à sua natureza secreta, a arma tem sido objeto de várias teorias da conspiração, muitas vezes atribuídas a mortes misteriosas de figuras políticas ou denunciantes.

A arma teria sido projetada para ser usada contra líderes estrangeiros considerados inimigos ou ameaças aos EUA, como Fidel Castro, Patrice Lumumba e Ngo Dinh Diem. No entanto, alguns conspiranoicos sugeriram que a arma também pode ter sido usada para assassinar figuras políticas americanas.