Alguém editou o som do grito de alerta da rã-mãe-da-chuva e ficou hilário

A rã-defumada-da-selva ou mãe-da-chuva (Leptodactylus pentadactylus) é a maior espécie nativa de rã da América Latina, podendo ser encontrada no Brasil, Bolívia, Peru, Equador, Colômbia, Guiana Francesa e supostamente em menor quantidade na Costa Rica. Este anfíbio extraordinário também é conhecido por seus sons de alarme estridentes, distintos e peculiares. Esses chamados servem a um propósito crucial na vida da rã, alertando outras sobre perigos potenciais e predadores à espreita em seu exuberante habitat na selva. Os apelos não são apenas pedidos de ajuda; eles são uma sinfonia de sobrevivência.

Os gritos de alarme da mãe-da-chuva exemplificam as maneiras fascinantes pelas quais as criaturas do mundo natural se comunicam e cooperam. Estas vocalizações são uma prova da interligação da vida na selva, onde cada espécie desempenha um papel único no complexo ecossistema.

Além disso, quando ameaçadas, possuem um mecanismo de defesa único. Elas secretam uma substância viscosa e tóxica da pele, que pode ser irritante para predadores em potencial. Este mecanismo de defesa, combinado com seu tamanho e habilidades vocais, torna-os criaturas fascinantes.

Neste episódio de Brave Wilderness, Coyote Peterson finalmente pega uma mãe-da-chuva que ele perseguiu por anos. Ele mostra que uma vez capturadas por um predador, esses grandes anfíbios imediatamente começam a emitir gritos de alarme agudos em um esforço para assustar seu invasor apenas o tempo suficiente para escapar.

O clipe acima, com o som editado, ficou muito engraçado porque parece que Coyote e o cinegrafista estão realmente reagindo ao "gemidão" da rã, quando na realidade não é nada disso como podemos ver em 5:00 da linha do tempo do vídeo abaixo.

Mas o que torna estes gritos de alarme tão únicos e como se comparam às vocalizações de outras espécies de anfíbios? Explorar as intrincadas nuances do canto dos anuros revela um mundo de comunicação que vai muito além de meros coaxos e chamadas. O nome mãe-da-chuva deriva do fato da rã começar a cantar minutos antes de uma chuva cair. Para os indígenas o canto da rã-defumada-da-selva é um prenúncio de pé-de-água.