O intricado processo de linoimpressão redutiva de uma bela gravura de calêndulas

Também conhecida equivocadamente como linogravura reducionista, trata-se de um processo arrevesado de impressões de redução que usam o mesmo bloco de linóleo para imprimir todas as cores de uma imagem. Pode ajudar pensar nisso um pouco como um carimbo de borracha. Ao colocar um carimbo de borracha em uma almofada de tinta, você está aplicando tinta na superfície em relevo. Quando você pressiona seu carimbo com tinta em um pedaço de papel, pronto! Você criou uma impressão em relevo muito básica. Xilogravura, tipografia e linogravura são todos tipos de impressão em relevo.

Quando as pessoas falam sobre impressões redutivas, às vezes, citam que Picasso inventou esta técnica na década de 1950, mas isto não é verdade, pois a técnica já era utilizada antes do seu nascimento. No entanto, sim, foi ele o responsável por popularizar a impressão redutiva ao dar reconhecimento a esta técnica.

O processo começa com a gravação de um desenho em um novo bloco de linóleo e a impressão da primeira cor em cada folha de papel da edição. Em seguida, o gravador corta mais do mesmo bloco e passa a imprimir a segunda cor. O processo de impressão continua para cada cor adicional até que a camada final seja impressa.

O design geralmente é impresso trabalhando desde as cores mais claras até as mais escuras. Após a conclusão da impressão, outra edição nunca poderá ser feita porque o bloco foi cortado durante o processo de criação.

Esta edição de 29 gravuras artísticas de calêndulas, mostrada acima, foi feita com seis camadas de cores pela artista Elina Adrshina. Elina utiliza a linoimpressão redutiva, processo que torna as impressões finais muito especiais.

Como dizíamos neste tipo de impressão, cada camada da ilustração é destruída para criar a camada de cor seguinte. Isto torna impossível recriar a impressão em camadas do mesmo bloco. Observe enquanto ela pinta e imprime cada camada da cor até que a impressão final seja concluída.