Em um mundo de competitividade, existem classificações quando se trata de tudo: riqueza, qualidade de vida, custo de vida e muito mais. Em termos de inteligência, existem testes para medir o quão inteligente alguém é. Lógico que não se pode concluir estatisticamente quão inteligente é uma população inteira, mas existem estudos criados para recolher dados que irão aprimorar o ranking da forma mais robusta. Um desses estudos é o de Richard Lynn e David Becker, que reúne dados de testes de QI padronizados em todos os países para criar as classificações. |
O estudo, claro, não reflete a inteligência de todo o país, pois isso seria impossível, mas pode criar uma visão ampla do QI do país e atribuí-lo a fatores externos como a educação, o nível de vida e fatores socioeconômicos.
A inteligência é de longe a característica humana mais importante. Isto é verdade tanto ao nível dos indivíduos como ao nível das nações. O desempenho cognitivo médio dos seus habitantes é o determinante mais significativo do desenvolvimento social, cultural e econômico das nações.
Nas últimas décadas, dois ramos prolíficos de pesquisa acumularam um enorme corpo de dados empíricos sobre inteligência nacional. Por um lado, a investigação sobre inteligência psicométrica, por outro lado, os estudos internacionais de avaliação de estudantes, como PISA, TIMSS & Co. Em primeiro lugar, mostra-se que as duas abordagens produzem resultados quase idênticos. Em seguida, é derivada uma tabela que contém a estimativa mais atualizada e abrangente das pontuações nacionais de QI.
Lista dos 205 países (QI)
- Cingapura (107)
- China (106)
- Hong Kong (105)
- Coreia, Sul (105)
- Taiwan (105)
- Japão (104)
- Coreia, Norte (104)
- Finlândia (101)
- Holanda (101)
- Canadá (101)
- Estônia (101)
- Liechtenstein (101)
- Suíça (100)
- Reino Unido (100)
- Macau (100)
- Alemanha (100)
- Nova Zelândia (100)
- Suécia (100)
- Bélgica (100)
- Austrália (99)
- Tcheca (99)
- Áustria (99)
- Eslovênia (99)
- Dinamarca (99)
- Hungria (98)
- Islândia (98)
- França (98)
- Estados Unidos (98)
- Eslováquia (98)
- Irlanda (98)
- Polônia (97)
- Letônia (97)
- Noruega (97)
- Croácia (97)
- Rússia (97)
- Espanha (97)
- Luxemburgo (97)
- Itália (96)
- Lituânia (96)
- Bielorrússia (96)
- Andorra (95)
- Portugal (94)
- Israel (94)
- Malta (94)
- Vietnã (94)
- Ucrânia (94)
- Chipre (93)
- Bulgária (93)
- Grécia (93)
- Sérvia (91)
- Mongólia (91)
- Groenlândia (91)
- Armênia (91)
- Malásia (91)
- Moldávia (91)
- Romênia (90)
- Bermudas (90)
- Turquia (89)
- Tailândia (89)
- Emirados Árabes Unidos (89)
- Suriname (89)
- Chile (89)
- Uruguai (89)
- Bósnia e Herzegovina (89)
- Ilhas Cook (88)
- Brunei (88)
- Maurício (88)
- Trinidad e Tobago (88)
- Argentina (87)
- México (87)
- Samoa (87)
- Costa Rica (87)
- Camboja (87)
- Cazaquistão (87)
- Bahrein (87)
- Geórgia (87)
- Jordânia (87)
- Montenegro (86)
- Iraque (86)
- Antilhas Holandesas (86)
- Irã (86)
- Macedônia (85)
- Mianmar (85)
- Nova Caledônia (85)
- Azerbaijão (85)
- Tonga (85)
- Ilha de Turks e Caicos. (84)
- Cuba (84)
- Fiji (84)
- Brasil (84)
- Bahamas (84)
- Ilhas Marshall (84)
- Micronésia (84)
- Turcomenistão (84)
- Seicheles (83)
- Indonésia (83)
- Omã (83)
- Venezuela (83)
- Laos (83)
- Paquistão (83)
- Colômbia (83)
- Santa Helena (83)
- Quiribati (83)
- faixa de Gaza (83)
- Líbano (83)
- Líbia (83)
- Equador (83)
- Vanuatu (82)
- Uzbequistão (82)
- Tadjiquistão (82)
- Paraguai (82)
- Albânia (82)
- Ilhas Cayman (82)
- Síria (82)
- Timor-Leste (82)
- Porto Rico (82)
- Bolívia (82)
- Peru (82)
- Ilhas Salomão (81)
- Nicarágua (81)
- Tunísia (81)
- Ilha Mariana (81)
- Catar (81)
- Maldivas (81)
- Kuwait (80)
- Filipinas (80)
- Honduras (80)
- Barbados (80)
- Panamá (80)
- Arábia Saudita (80)
- República Dominicana (80)
- Argélia (80)
- Kosovo (79)
- Guiana (79)
- Guatemala (79)
- Sri Lanka (79)
- Papua Nova Guiné (79)
- Egito (78)
- Tuvalu (78)
- Butão (78)
- El Salvador (78)
- Madagáscar (77)
- Botsuana (77)
- Ilhas Virgens (77)
- Índia (77)
- Quirguistão (76)
- Sudão (76)
- Quênia (76)
- Suazilândia (76)
- Marrocos (75)
- Comores (75)
- Jamaica (75)
- Tanzânia (75)
- Bangladesh (74)
- Eritreia (74)
- Zimbábue (74)
- Granada (74)
- Nepal (73)
- Cabo Verde (73)
- Moçambique (72)
- Burundi (72)
- Uganda (72)
- Belize (72)
- Congo, Rep. (72)
- África do Sul (72)
- Afeganistão (72)
- Djibuti (72)
- Benim (71)
- Antígua e Barbuda (71)
- São Cristóvão e Nevis (71)
- Ruanda (70)
- Burkina Faso (70)
- Senegal (70)
- Lesoto (70)
- Angola (70)
- Costa do Marfim (70)
- São Vicente, Granada. (70)
- Guiné Equatorial (69)
- Gabão (69)
- Zâmbia (69)
- Mauritânia (69)
- Nigéria (69)
- Etiópia (69)
- Somália (68)
- Namíbia (68)
- Iêmen (68)
- Guiné-Bissau (68)
- Togo (68)
- Mali (67)
- Haiti (67)
- República do Congo (66)
- Níger (66)
- Dominica (66)
- Chade (66)
- São Tomé e Príncipe (65)
- Guiné (65)
- Libéria (65)
- Maláui (65)
- Gana (64)
- Camarões (64)
- República Centro-Africana (64)
- Serra Leoa (62)
- Sudão do Sul (62)
- Gâmbia (62)
- Santa Lúcia (62)
A lista acima contém provavelmente a melhor estimativa da capacidade cognitiva dos países, mas é claro que os valores estão sujeitos a alguns erros. Para os países na faixa superior de inteligência, estão disponíveis dados muito sólidos; na faixa intermediária, a qualidade dos dados é inferior; e na faixa inferior, as estimativas podem ser bastante grosseiras; mas pode-se presumir com grande confiança que os números reais não são muito diferentes.
A tabela mostra os QI nacionais, ou seja, o nível médio de inteligência dos países. Dentro de cada país existem enormes diferenças. Mesmo nos países mais inteligentes você pode encontrar pessoas muito pouco inteligentes e nos países menos inteligentes também existem pessoas inteligentes. Em ambos os casos, contudo, estes constituem apenas uma proporção muito pequena da população total.
O Brasil aparece no 90°posto do ranking com 84 pontos -equivalente a uma inteligência abaixo da média-, o que vai ao encontro do resultado do principal exame internacional de educação, o Pisa, em 2023. Nosso país continuou a mostrar resultados bem abaixo da média dos outros países na prova, que avalia conhecimentos em Matemática, Leitura e Ciências.
Mesmo os estudantes brasileiros mais ricos tiveram performances abaixo da média internacional, e muito abaixo de alunos com o mesmo nível socioeconômico em países com o mesmo perfil do Brasil.
O Pisa, que analisa o desempenho de estudantes de 15 e 16 anos, é feito a cada três anos pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) em 81 países.
A média de pontos do Brasil em Matemática foi de 379, 93 pontos abaixo da média da OCDE (de 472 pontos). Em leitura, os estudantes brasileiros marcaram 410 pontos, 66 pontos abaixo da média (de 476). Da mesma forma o país teve 82 pontos a menos do que a média (de 485) em Ciências, com 403 pontos.
O pior desta história é que o objetivo do Pisa não é medir conhecimentos específicos -se os estudantes sabem aplicar determinada fórmula matemática ou científica, por exemplo-, mas sim se as escolas estão capacitadas a prepará-los para a vida adulta.
Na prática, o que o exame analisa é se esses alunos são capazes de interpretar plenamente um texto, formular e empregar conhecimentos matemáticos em diferentes conjunturas e entender conceitos, dados e fenômenos científicos que lhes permitam envolver-se na sociedade como um cidadão letrado.
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