A Lei da Atração: por que os animais preferem pessoas específicas

Apesar de terem sido domesticados depois de centenas de anos, de certa forma, os animais ainda permanecem um grande mistério para a maioria dos humanos. Como funcionam suas mentes? O que eles realmente querem? Eles estão felizes? Eles estão loucos? Eles estão tristes? Como eles determinam se sou amigável? Mesmo para criaturas como cães e gatos, que viveram conosco durante milênios, ainda existem barreiras que precisamos de ultrapassar quando se trata de uma comunicação eficaz.

Mas você já percebeu aquele seu amigo que anda sem esforço perto dos animais, sem se importar, e por algum motivo, os animais respondem automaticamente de uma forma simpática e não agressiva? Essa sua amiga que parece ter um efeito "Branca de Neve" onde quer que vá? Como eles fazem isso? Eles ao menos sabem que estão fazendo isso?. Provavelmente, é uma mistura de ambos e, infelizmente, os animais preferem esses indivíduos a outros.

Os animais se comunicam de maneiras semelhantes e diferentes de como nós, humanos, nos comunicamos. Tal como nós, eles têm formas específicas de comunicação vocal, muitas vezes representadas através das respectivas onomatopeias como "Au-au" ou "Miau". Eles também têm formas físicas de comunicação onde as ações falam mais alto do que "Béee", por exemplo, como acasalar, cuidar e derrubar o alfa atual.

Ainda mais complicado é o fato de alguns animais poderem expressar-se através da eletrocomunicação, como as enguias, onde os eletrorreceptores detectam qualquer geração próxima de campos elétricos. Definitivamente, não é isso que seu amigo faz para criar laços com outras criaturas da Mãe-Natureza.

Tendo estabelecido isto, percebemos que os animais, incluindo os nossos cães e gatos de estimação, se comunicam de formas que os humanos deveriam ser capazes de reconhecer facilmente. A diferença entre as pessoas que parecem atraí-los e as que não o fazem é simplesmente esta: as primeiras prestam mais atenção aos sinais e à linguagem corporal e são gentis o tempo todo.

O que aprendemos em nossos anos de domesticação de cães e gatos é que nosso cão de estimação não nos dirá abertamente que não gosta de como a criança está puxando seu rabo, nem o gato dará uma explicação sobre por que as garras foram repentinamente expostas.

É preciso um certo nível de paciência para sentar, observar e estudar o comportamento dos animais, anotando o que eles gostam ou o que os irrita. Também é necessário um certo nível de maturidade para reconhecer que os animais não estão aqui para se curvarem às nossas vontades. Eles estão aqui como nossos companheiros e, como acontece com qualquer companheiro humano, eles precisam ser compreendidos e precisam se comunicar, para que possamos desenvolver parcerias duradouras e desfrutar de experiências significativas.

Não é algo fácil de dominar porque, de certa forma, a comunicação é algo que não pode ser totalmente dominado, sendo uma disciplina dependente de muitos outros fatores, como personalidade e ambiente. O ponto principal aqui é que atrair animais exigiria de nós os mesmos elementos necessários para atrair outras pessoas: respeito, compaixão, tempo e mente aberta.

Muito provavelmente a sua amiga "Branca de Neve" entende tudo isso, seja de forma consciente ou intuitiva, por isso é tão fácil para os animais se sentirem em paz com ela. Na verdade, trata-se de ler sinais físicos e comportamentais, ser paciente e ouvir o que a outra parte está tentando dizer antes de fazer algo imprudentemente para cortar a conexão.

Outros estudos, de fato, exploram explicações psíquicas para estes casos, onde os animais são atraídos por certas auras e energias que rodeiam indivíduos específicos. Isto é algo mais difícil de provar, mas também é provavelmente uma possibilidade, dado que os animais quase sempre seguem instintos em tudo o que fazem. Há uma razão pela qual eles podem pressentir desastres iminentes e nós não (pelo menos não o tempo todo).

Então, da próxima vez que você sentir inveja de pessoas que se dão tão bem com animais, reserve um tempo para realmente sentar e observar o que estão fazendo. Veja o que os animais estão fazendo e como esses indivíduos respondem às dicas que são dadas. Provavelmente, as respostas provavelmente viriam nos menores e mais puros momentos, que só veremos se olharmos com atenção.