Um grupo de pessoas foi filmado arrancando três filhotes de urso-negro de uma árvore para que pudessem posar para selfies com eles. Em imagens perturbadoras, seis pessoas são vistas puxando os filhotes de urso de uma árvore no condado de Buncombe, no estado norte-americano da Carolina do Norte. De acordo com a mídia local, um ursinho teve que ser levado para um centro de reabilitação como resultado do incidente. No clipe, asseis pessoas trabalham juntos para arrancar o primeiro filhote da árvore, apesar de encontrarem resistência do animal.Depois de pegar o primeiro filhote, um membro do grupo parece exultante e pula para cima e para baixo de excitação enquanto segura o urso nos braços. |
Eles então se preparam para posar e tirar selfies com ele. Enquanto isso, o resto do grupo continua tentando pegar os dois últimos filhotes restantes na árvore. Na filmagem, um indivíduo deixa cair o filhote ao passá-lo para outra pessoa para tirar fotos.
O filhote de urso foge imediatamente do grupo de pessoas aterrorizado, correndo e tentando passar por cima da cerca, provavelmente para poder voltar ao lado dos outros filhotes novamente.
Ashley Hobbs, bióloga de projetos especiais da Comissão de Recursos da Vida Selvagem da Carolina do Norte, disse que o vídeo chocante foi relatado e as autoridades foram chamadas para intervir. Ashley acrescenta que não é incomum, durante esta época do ano, uma fêmea deixar seus filhotes em uma árvore segura e retornar mais tarde para eles.
Embora vários filhotes sejam vistos no vídeo, a bióloga diz que quando ela chegou ao local havia apenas um filhote sobrando. Ela descreveu o filhote como muito molhado e com frio. Ele teria ficado sozinho por algum tempo depois de ser arrancado de sua árvore. O pequeno está agora em uma clínica de reabilitação e eventualmente será liberado de volta à natureza perto de sua mãe.
- "Achamos que o urso provavelmente teve uma experiência bastante traumática", disse Ashley.
De acordo com um estudo da World Animal Protection, a popularidade das selfies da vida selvagem está contribuindo para a exploração dos animais. Em um relatório de 2017, investigadores da organização analisaram selfies de vida selvagem nas redes sociais e descobriram um aumento de 292% no número de selfies de vida selvagem publicadas no Instagram.
Além disso, a ONG descreveu 40% das imagens postadas como "selfies ruins", ou seja, alguém abraçando, segurando ou interagindo de forma inadequada com um animal selvagem. Uma "boa selfie" da vida selvagem é descrita como uma foto em que não há contato entre um animal e um humano, e o animal não está sendo contido ou mantido em cativeiro para ser usado como acessório fotográfico.
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