Operação Ponte Menai: o plano para a morte do rei Charles III

O rei Charles III ascendeu ao trono após a morte de sua mãe, a rainha Elizabeth II, em setembro de 2022. Depois de mais de um ano de reinado, a família real foi atingida pela notícia devastadora de que Charles foi diagnosticado com câncer após uma cirurgia da próstata em janeiro de 2024. No começo deste mês, a mídia britânica relatou que a saúde do monarca estava piorando e os planos para seu funeral estavam sendo atualizados. Para piorar, Charles tem o costume de adotar tratamentos alternativos sem nenhuma comprovação científica.

- "Conversando com amigos do rei nas últimas semanas sobre sua saúde, a resposta mais comum é 'Não está bom'", relatou Tom Sykes, do Daily Beast.

Um amigo do monarca afirmou que Charles estava determinado a vencer a doença e estava apostando tudo nisso:

- "Todos continuam otimistas, mas ele está realmente muito mal. Mais do que eles estão deixando transparecer", disse Tom.

À medida que os problemas de saúde de Charles persistem, os planos sobre o futuro do trono foram implementados sob um codinome: Operação Ponte Menai.

A Operação Ponte Menai é o codinome dado ao ex-Príncipe de Gales para fazer referência à sua morte. É também o nome da primeira ponte suspensa de ferro do mundo em Anglesey, País de Gales.

A forma como a Operação Ponte Menai se desenrolará após a morte de Charles será semelhante à do plano de 10 dias da Operação Ponte de Londres, que era o codinome usado para sua mãe, Elizabeth.

A preparação para a morte de Charles começou depois que ele assumiu o trono, de acordo com o ex-oficial de proteção real Simon Morgan.

- "Infelizmente, a partir de amanhã de manhã, o planejamento da Operação Ponte Menai começará para valer", disse ele em setembro de 2022. - "Até o rei disse em sua aceitação que assumirá esse papel enquanto a vida permitir. Ele tem 73 anos, isso deve estar na sua mente e, da parte da polícia, precisamos começar a planejar novamente para o futuro."”

Após a morte de Charles, seu filho mais velho, o príncipe William, será o próximo na linha de sucessão para se tornar rei e a esposa de William, Kate Middleton, se tornaria rainha consorte.

Várias pessoas serão informadas sobre a morte do rei pelo seu secretário particular, incluindo a sua família, o primeiro-ministro, o secretário de gabinete, outros ministros e funcionários seniores e o Gabinete do Conselho Privado do Rei.

A família real emitirá então uma “notificação oficial” para alertar o público, e existem roteiros sobre como as autoridades devem alertar outras pessoas sobre as notícias. O secretário de gabinete enviará um e-mail aos ministros e funcionários públicos seniores e, depois que a mensagem for recebida, as bandeiras em Whitehall serão hasteadas a meio mastro.

O primeiro-ministro será o primeiro governante a fazer uma declaração, o Ministério da Defesa providenciará salvas de armas e será anunciado um minuto de silêncio para a nação. O primeiro-ministro reunir-se-á então com o novo rei, William, que fará uma transmissão à nação, tal como o seu pai fez quando Elizabeth morreu.

Nos dias que antecedem o funeral do rei, haverá vários planos em vigor para que diferentes autoridades façam o luto por ele, enquanto seu caixão será exposto na sala do trono do Palácio de Buckingham, no Westminster Hall. Charles será sepultado na cripta real da Capela Memorial do Rei George VI, no Castelo de Windsor.

- "Todas as páginas de mídia social departamentais do governo também exibirão uma faixa preta e mudarão suas fotos de perfil para o brasão departamental", informou o site Politico. - "O site do governo do Reino Unido exibirá uma faixa preta no topo. Todas as páginas de mídia social departamentais do governo também exibirão uma faixa preta e alterarão suas fotos de perfil para o brasão departamental."

Os codinomes foram originalmente dados à realeza para evitar que a notícia de sua morte vazasse para a imprensa antes de ser anunciada oficialmente. Agora eles se tornaram mais comuns.