Já viu como o alumínio reage ao mercúrio?

O alumínio exposto ao ar é protegido por uma camada fina de seu próprio óxido. Esta camada serve como uma barreira protetora para o alumínio não oxidado subjacente e evita a ocorrência de amálgama. Nenhuma reação ocorre quando o alumínio oxidado é exposto ao mercúrio. No entanto, se algum elemento de alumínio for exposto, mesmo por um arranhão recente, o mercúrio pode combinar-se com ele para formar a amálgama. Esta fusão pode continuar muito além do alumínio vulnerável que foi exposto, reagindo potencialmente com uma grande quantidade de alumínio bruto antes de finalmente terminar. O resultado líquido é semelhante aos eletrodos de mercúrio frequentemente usados em eletroquímica.

Esta amálgama tem aplicações potenciais e pode, por exemplo, ser utilizado como reagente químico para redução de compostos, como a redução de iminas a aminas. O alumínio é o doador final de elétrons e o mercúrio serve para mediar a transferência de elétrons.

Amálgama é uma liga de mercúrio com outro metal. Quase todos os metais podem formar amálgamas com mercúrio, sendo as notáveis exceções o ferro, a platina, o tungstênio e o tântalo. As amálgamas de prata-mercúrio são importantes na odontologia, e a amálgama ouro-mercúrio é usada na extração de ouro do minério. A odontologia utiliza ligas de mercúrio com metais como prata, cobre, índio, estanho e zinco.

Você já se perguntou por que o mercúrio não é permitido a bordo de um avião? Os efeitos da reação do mercúrio e do alumínio são divertidos de assistir. Parece que pequenas montanhas e vales estão se formando no recipiente de metal. No entanto, não seria divertido ver se você estivesse a 10 mil metros de altura. O mercúrio poderia causar uma catástrofe a bordo de um avião se fizesse um buraco no alumínio.