A bondade humana não conhece limites, e poucos personificam essa verdade melhor do que Mohamed Bzeek, um líbio radicado em Los Angeles que criou mais de 80 crianças nos últimos 25 anos. Bzeek começou a cuidar de crianças adotivas com sua falecida esposa Dawn em 1989. Ele vivenciou a morte de uma de suas crianças adotivas pela primeira vez em 1991, quando uma garotinha com um distúrbio na coluna infelizmente faleceu em 4 de julho. Em meados da década de 1990, os Bzeeks decidiram cuidar exclusivamente de crianças doentes ou em estado terminal, já que ninguém mais as acolheria. |
- "A chave é que você tem que amá-las como se fossem suas", disse Mohamed recentemente. - "Eu sei que elas estão doentes. Eu sei que elas vão morrer. Eu faço o meu melhor como ser humano e deixo o resto para Deus."
Os Bzeeks trabalharam em estreita colaboração com o Departamento de Serviços Infantis e Familiares do Condado de Los Angeles, que os chamava sempre que havia uma criança necessitada.
A esposa de Mohamed faleceu em 2014 após lutar contra uma doença que causava convulsões. Desde então, ele teve que cuidar de seus filhos adotivos doentes terminais sozinho, assim como de seu único filho biológico, Adam, agora com 27 anos, que nasceu com doença dos ossos frágeis e nanismo. Apesar de seus próprios desafios, Mohamed permanece inabalável em sua missão de ajudar os outros.
Mais recentemente, Mohamed acolheu uma jovem com uma rara condição cerebral sob seus cuidados. Ela é cega, surda e paralisada nos braços e pernas. Ele diz que a única maneira de se comunicar com ela é pelo toque, então ele a pega no colo para que ela saiba que alguém está ali por ela. Que alguém a ama, que não está sozinha.
Mohamed adquiriu uma compreensão profunda de como é enfrentar uma doença com risco de vida sem o apoio da família quando passou por tratamento para câncer de cólon em 2016.
- "Tive que enfrentar tudo sozinho", lembrou ele. - "Aos 62 anos, eu estava assustado e com medo de ficar sozinho. Eu sentia o que as crianças sentem."
Felizmente, uma operação que salvou sua vida o poupou, mas a experiência assustadora e isoladora deixou um impacto duradouro nele.
- "As crianças, como elas se sentem quando estão sozinhas, não têm família, ninguém as conforta, ninguém lhes diz: 'Está tudo bem, estou aqui por vocês, nós passamos por isso juntos e vai ficar tudo bem'", explica Mohamed. - "Esta operação me deixou humilde e me faz trabalhar mais e ajudar mais crianças."
Mohamed se dedica a cuidar de crianças doentes enquanto estiver saudável.
- "Somos seres humanos. Devemos ajudar uns aos outros", diz em um vídeo do GoFundMe. - "Não importa a cor, a religião, o país. Assim, podemos viver em harmonia, e seremos unidos e não divididos."
Se você se comoveu com a compaixão de Mohamed, você pode contribuir para uma campanha GoFundMe criada por Imad Bashir. Os fundos arrecadados ajudarão a apoiar Mohamed em sua dedicação contínua ao cuidado de crianças com doenças terminais.
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