Uma equipe de drones capturou as explosões imprevisíveis do Vulcão de Fogo?

Parte da cordilheira da Sierra Madre, o Vulcão de Fogo fica a cerca de 16 quilômetros a oeste da localidade de Antígua, uma das cidades mais famosas e um destino turístico da Guatemala. Ele entra em erupção com frequência, mais recentemente no começo deste mês. O vulcão é famoso por ser quase constantemente ativo em nível baixo. Pequenas explosões de gás e cinzas ocorrem a cada 15 a 20 minutos, mas erupções maiores são menos frequentes. Mas quando isso acontece, os tipos de lava andesítica e basáltica dominam junto a explosão que fazem parecer que ele está cuspindo fogo, daí seu nome.

O que é preciso para capturar a foto perfeita de uma das explosões mais poderosas da Terra? E o que acontece quando você tenta filmar dentro de um vulcão ativo com uma câmera especialmente construída colocada na borda do vulcão por um drone? Esses dois vídeos da BBC Earth Science, que dá contexto a este post, clipes do episódio três de "Spectacular Earth, seguem uma equipe de cientistas que se propõe a capturar o Volcán de Fuego ativo da Guatemala em detalhes sem precedentes e nunca vistos antes.

O Fuego é um dos três grandes estratovulcões com vista para a cidade de Antígua, Guatemala. Ele está em erupção desde janeiro de 2002, com erupções registradas que datam de 1531 d.C.. Sua atividade mais comum consiste em queda de cinzas, fluxos piroclásticos, pequenos fluxos de lava e lahars.

A missão da equipe é dividida em duas partes: colocar uma câmera na borda da cratera e registrar uma grande erupção noturna. Mas filmar um vulcão ativo requer uma compreensão das intensas forças em ação, desde a colisão de placas tectônicas no subsolo, que criam rocha derretida, até os sinais que indicam uma explosão iminente.

Assista enquanto a equipe navega no ar rarefeito a 4.000 metros acima do nível do mar, desvia de pedras em brasa e, finalmente, captura imagens impressionantes de uma erupção com a força de 10 toneladas de explosivos.

O segundo vídeo revela bombas vulcânicas disparando para cima a mais de 100 metros por segundo, oferecendo um raro vislumbre de um dos fenômenos naturais mais poderosos da Terra.