Lendo o título deste tópico vocês poderão pensar que irei falar de alguma luta na qual a diferença entre oponentes era descomunal, vergonhosa até. Mas não, este é o caso de uma luta na qual tinha só um agrupamento, combatendo contra o nada. Alguém poderia então dizer: se não havia dois grupos, não houve luta; é verdade, mas não saberia dizer de outra forma. |
Em 1942 os japoneses invadiram as ilhas Attu e Kiska, nas Aleutas. Em maio do ano seguinte, os americanos tomaram a ilha de Attu, com uma considerável baixa de vidas por sua vez. Em agosto propuseram fazer o mesmo com Kiska, a outra ilha. 35 mil soldados desembarcaram nas praias, com o apoio de um forte bombardeio naval. O desembarque foi sem problemas e sem resposta do inimigo.
Os soldados aliados não desconfiaram nada da falta de combate no desembarque, já que os japoneses eram conhecidos por esperar o melhor momento para realizar um ataque, geralmente buscando emboscadas e situações favoráveis a sua forma de luta. Em um determinado momento começaram os disparos e bombas. O combate havia começado...
Dois dias depois da morte de 32 soldados e de quase 100 feridos, descobriram algo muito importante: não havia mais nenhum japonês na ilha. O exército imperial tinha evacuado seus 6 mil homens da ilha nos dias anteriores ao desembarque aliado sem que eles soubessem. Efetivamente, os aliados ficaram um par de dias lutando contra si mesmos. Os soldados estadunidenses e canadenses lutaram entre eles.
Dois detalhes. O primeiro é a mensagem deixada no relatório de batalha pelos soldados aliados:
- "Grande surpresa, mas não foram os japoneses os surpreendidos". O segundo, é que os japoneses deixaram algo antes de ir: um cão; que foi acolhido e adotado pelo exército dos EUA.
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Comentários
fogo amigo?
essa foi uma estrategia e tanto!
Que situação vexatória!
kksh risorisoriso
Com certeza absoluta não foi o único nem o maior erro de estratégia de guerra. Devem ter muitas histórias parecidas ou até mais absurdas que essa, mas infelizmente, a maioria não passa dos muros dos quartéis.
toscos, muy toscos.
huiahuiahuiahuiahuiahjuiahuiahuia
Nada. O cachorro, que atendia pelo nome de "Fincão", gostou tanto do sabor das tenras carnes dos fundilhos do Ricardão que olhava pra êle com cara de tarado, babando e abanando o rabo. O niponico ria baixinho e gritava: "Dá-lhe Fincão..." :lol: :twisted: :roll:^^
Evil,
e o Ricardão não adotou o cachorro ?
Essa narrativa lembra-me um fato ocorrido lá em Pato Branco, que um nipônico chamado Cornélio, percebendo que ia levar uma chifrada, levou a japa pra passear e deixou só o cachorro em casa. Quando o Ricardão chegou, achou a cama fria e ainda levou uma dentada bem nos fundilhos... :lol: :twisted: :fool:
não sei se eu faltei nesse dia da aula de história...mas nunca tinha visto falar desse fato ai...gostei de saber...interessante. Admin. sempre que possivel coloque esses tipos de assuntos de conhecimento...gostei. :clap: :clap:
Ruby, não acredito!!
nunca viste "o Pianista"?
é daqueles filmes que é obrigatório assistir
brilhante interpretação de Adrien brody
vai já alugá-lo!!
:D