Faz pouco mais de 48 anos, em abril de 1970, os Beatles anunciavam de forma oficial a separação definitiva da mítica banda. Desde então o mundo falou de uma infinidade de detalhes sobre o ocorrido e as razões disso. Paul McCartney deu sua versão dos fatos a Howard Stern. A verdade é que a imprensa sempre comentou que a ruptura dos Beatles foi produto de um processo cumulativo durante os últimos anos de sua carreira, marcado pelos rumores de uma divisão e por comentários ambíguos dos próprios membros sobre seu futuro como banda.

Dias atrás escrevi um post no NDig, intitulado "Anotações para recordar que o passado foi uma merda", criticando esta mania tosca que os mais idosos temos de criticar o novo, de falar tudo com saudosismo e exagerar nos elogios das coisas que vivemos no passado, de dizer que éramos mais felizes e exaltar a burrice dos jovens atuais quando não fomos muito diferentes. Mas não há com evitar: a natureza humana encontra um regaço natural no pessimismo para falar do futuro. Todos passaram ou um dia vão passar por isso.

O genial Jack Black junto a Kyle Gass, conhecidos coletivamente como Tenacious D, apresentaram um cover fantasticamente ridículo de canções clássicas dos Beatles, "You Never Give Me Your Money" e "The End". O vídeo foi dirigido pelo editor da JablinskiGames, Taylor Stephens, e apresenta a dupla em uma variedade de situações inusitadas e trajes bastante interessantes. As músicas estão disponíveis para pré-encomenda em vinil em todas as plataformas digitais e a arrecadação beneficiará o trabalho dos Médicos Sem Fronteiras.

Se alguma vez você visitou o Japão, seguramente percebeu que a polícia, às vezes, usa luvas brancas. Curiosamente, a "moda" começou em 1966, para ser mais específico, logo após o show dos Beatles no país. Como explica Alice Gordenker, no Japan Times, é verdade que isto foi assim no caso dos policiais, ainda que para ser mais exato, o culto e o senso de certa solenidade para as luvas brancas já existia no Japão antes disso.

Quando aconteceu o primeiro show na cobertura? Provavelmente não muito depois da construção do primeiro teto. Como os primeiros humanos puderam resistir a essa oportunidade de projetar sons sobre as cabeças de uma multidão? Mas se estivermos falando de um show na cobertura, estamos falando de um gênero especial de show definido pelo concerto de despedida dos Beatles no telhado em Londres em 30 de janeiro de 1969.

Teve uma época em que existiam muitas bandas cover, geralmente no interior, que eram contratadas para fazer show no lugar da original. A prefeitura ou clube não tinha dinheiro para contratar os Fevers, por exemplo, sempre existia uma opção nos Fivers, Febers... que davam a conta do recado. Da mesma forma existem até hoje as bandas que imitam os Beatles por todos os cantos do mundo, mas uma que emule o Queen já é mais complicado.

The Dirty Mac foi o nome dado por John Lennon a um grupo que se apresentou no especial de TV Rock and Roll Circus, dos Rolling Stones, em 1968. O grupo era formado por John Lennon na guitarra base e vocal, Eric Clapton na guitarra solo, Keith Richards no baixo e Mitch Mitchell na bateria. O especial ainda contou com as participações de Jethro Tull, The Who, Taj Mahal, Mariane Faitfull (namorada de Mick Jagger na época), Yoko Ono, além dos próprios Rolling Stones que finalizaram a festa.

Escreveram tantas coisas que qualquer introdução resulta redundante: que se os pés descalços de Paul McCartney simbolizavam sua morte; que o terno branco de John Lennon servia como cabeceira de um sucinto ritual funerário; que aquele disco simbolizou o último exercício pleno dos Beatles como grupo, e não como a soma de quatro radicais livres; que sim é a capa mais icônica de todos os tempos. Abbey Road é um disco consagrado à memória popular; um ícone que transcende seu conteúdo musical.

O fã médio de música da década de 1960 certamente teria achado difícil acreditar que os Rolling Stones lançariam um novo álbum em 2023, muito menos um álbum incluindo uma performance de Paul McCartney. Aqui, na década de 20, é claro, já sabemos há muito tempo que a "rivalidade" entre os jovens Stones e os Beatles foi criada pela mídia musical. Ainda assim, para não ficarem atrás mais de meio século após a separação, estes últimos lançaram a recém-concluída "Now and Then", a última música com todos os Fab Four lançada, que deverá tocar um sino nas mentes dos verdadeiros entusiastas dos Beatles.

Anthony Kulkamp Dias, 33 anos, necessitou fazer uma cirurgia muito delicada no cérebro para remover um tumor. Uma vez que o procedimento era muito vulnerável, a equipe do neurocirurgião Marcos Ghizoni manteve Anthony acordado, que cantou e tocou violão enquanto os médicos realizavam a cirurgia. Ainda que o vídeo mostre o homem tocando e cantando apenas "Yesterday" dos Beatles, durante a cirurgia ele cantou "Emanuel", música que ele compôs ao filho, uma canção alemã, "Bem Maior" do Roupa Nova e a canção sertaneja "Telefone Mudo" do Trio Parada Dura.