![]() | Faz tempo que as cidades da América Latina disputam homicídio a homicídio o ranking infame das 50 cidades mais violentas do mundo com raras exceções de cidades como Detroit, Baltimore, Detroit, Kingston e Cidade do Cabo. O Conselho Cidadão para a Segurança Pública e Justiça Penal, uma Organização não governamental mexicana focada em políticas de segurança pública, mostra como Brasil e México buscam sempre os primeiros postos para saber qual país mata mais seus cidadãoes a cada ano. |

Uma das cidades que sempre integrou a lista com força foi, San Salvador, em El Salvador, que agora está entre os países mais seguros do Hemisfério Ocidental. Como assim?
Essa reviravolta foi o resultado da repressão agressiva do presidente Nayib Bukele ao crime, que rompeu com o modelismo ideológico encarcerando mais de 2% da população adulta, mas muitos críticos sobretudo defensores dos direitos humanos temem que isso seja um deslize em direção ao autoritarismo.
Em 2019, quando da sua eleição como presidente, El Salvador estava tomado por um caos tão violento que San Salvador ganhou o título sombrio de "capital mundial do assassinato! e era considerada a quinta cidade mais violenta do mundo.
As ruas corriam com medo. As gangues governavam tudo, colocando um terror infinito nos populares e trabalhadores. A noite e a sobrevivência eram incertas. Sair para o trabalho de manhã não dava garantias da volta para casa a noitinha.
Acostumados que estamos com as "revoluções" centro-sulistas da América de Banânias tudo levava a crer que mais uma vez a população seria vítima de um populista "escroto" com projeto pessoal, mas não foi bem isso o que aconteceu.
Em 5 de fevereiro de 2024, Nayib foi reeleito em primeiro turno para o cargo de presidente com o apoio de mais de 84% do eleitorado salvadorenho.
De acordo com um estudo do ano passado, impressionantes 88% de salvadorenhos dizem que se sentem seguros andando sozinhos à noite em qualquer beco escuro da capital.
Mas como El Salvador conseguiu o que muitos acreditavam ser impossível? A resposta está em um plano brutal ousado de Nayib.
Quando foi eleito, o presidente amante do Bitcoin assumiu a responsabilidade de mudar a economia e a taxa de criminalidade de El Salvador poucos meses após assumir o cargo o governo ao criar a Comissão Internacional contra a Impunidade em El Salvador (CICIES), antes de completar 100 dias de governo, com regimes de emergência decretados dentro das prisões e a política de tolerância zero contra o crime.
Ele lançou uma guerra total contra a violência de gangues encarcerando e surpreendendo 2% da população, incluindo membros de gangues afiliados e qualquer um suspeito de alimentar a ilegalidade do país.
Seis anos depois, o mundo olha para o exemplo de El Salvador e se pergunta como uma nação pode se erguer em tão pouco tempo, mas talvez essa não seja a pergunta que ele deveriam estar realmente fazendo.
Talvez o mundo, ou melhor, os países deveriam estar olhando dentro de suas fronteiras e debaixo de seus tapetes, porque o mundo todo se tornou mais inseguro enquanto o povo salvadorenho se tornou mais otimista e feliz.

Nos últimos anos o Brasil viveu um aumento generalizado da violência, porque o governo, em vez de propor e lançar melhores métodos de segurança pública e proteção ao cidadão visando combater o crime organizado9 prefere fazer política porca com promessa de picanha e cervejinha.
Entre 2021 e 2024, o estelionato triplicou, os roubos a transeuntes duplicaram, o furto de celular triplicou (e olhe que este número fica aquém pois poucas pessoas registram o furto), o roubo de carros mais do que dobrou. A impunidade estimula reincidência, que nada mais é que combustível da violência.
Nayib fez uma proposta simples: você está do lado do bem ou do mal? Quem respondeu negativamente se fudeu e isso parece bem exemplar.
Os críticos argumentam que o país está oscilando à beira de um estado policial, mas os resultados são inegáveis: El Salvador trocou o medo pela segurança e a violência pela calma a taxa de homicídios caiu de 18 por 100.000 pessoas para 2. E a nação que antes era sinônimo de perigo agora está reescrevendo sua história de segurança.
Enquanto El Salvador se ergue outras partes do mundo ainda estão lutando com suas próprias batalhas pela segurança. Uma recente pesquisa global de segurança da Gallup revela que 40% das pessoas ao redor do mundo não se sentem seguras andando sozinhas à noite em um beco escuro.
Lógico, dados também sugerem que a segurança não está apenas sobre trancar bandidos para que não causem mais problemas, senão que é preciso que a população também tenha confiança em sua polícia local, se sintam conectadas às suas
comunidades formando um equilíbrio entre justiça e pertencimento.
Embora a história de El Salvador seja notável, também é um lembrete de que a segurança não é apenas sobre estatísticas, é sobre a maneira como as pessoas se sentem quando saem de casa quando uma nação pode passar de um símbolo global de violência, corrupção a um farol de segurança. Isso nos mostra que até mesmo os capítulos mais sombrios podem ter uma reescrita poderosa e inesperada.
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Comentários
aqui, os políticos e o judiciário são devotos da Santa Hipocrisia, por isso não querem a solução, eles acreditam que fazem milagres.... e o povo puerilmente confia....