A ilha de Lanzarote, nas espanholas Ilhas Canárias, criou o primeiro conjunto de esculturas naquele que será o primeiro museu completamente debaixo d'água da Europa. O museu está localizado ao largo da costa de Lanzarote, a uma profundidade que varia entre 12 e 15 metros e apresenta as obras do artista britânico Jason deCaires Taylor, que já integrou suas habilidades como escultor, conservador marinho, fotógrafo subaquático e instrutor de mergulho parar criar obras semelhantes tanto em Cancun, no México quanto em Granada, nas Antilhas. |
O museu compreende duas instalações hiperrealistas separadas que parecem congeladas no tempo. Na primeira, chamada "Rubicon", um conjunto de várias figuras humanas representam pessoas entretidas com celulares, andando, tirando fotografias e selfies. Na outra instalação intitulada "A Jangada de Lampedusa" retrata um barco de figuras esperando desesperadamente por tratamento e ajuda, representando a crise de refugiados em curso.
As esculturas subaquáticas não tem apenas propósitos artísticos senão que meio-ambientais também, já que acabarão por evoluir em recifes artificiais ao atrair e promover o crescimento da vida vegetal e animal, simbolizando a relação simbiótica que os seres humanos têm com a natureza.
Várias espécies marinhas buscam abrigo contra predadores, motivo pelo qual naturalmente gravitam nas adjacências dos objetos submersos. Como mergulhador, Jason sabe que se você colocar qualquer objeto submerso logo serão colonizados.
A equipe de Jason escolhe apenas locais descritos como "secos e desertos". Às vezes, ele posiciona as esculturas como uma diversão nas áreas que recebe muitos turistas, a fim de atraí-los para longe das áreas frágeis e perigosas.
As esculturas são feitas de um tipo muito inerte de cimento marinho projetado para durar centenas de anos. Ele evita usar metais porque são corrosivos e poluem o meio ambiente.
- "Quanto mais tempo eles ficam debaixo d'água mais as camadas de depósito de cálcio aumentam, e com o tempo vão começar a ficar cada vez mais irreconhecíveis", explica o artista em seu perfil do Facebook.
- "Essa é uma das razões de eu preferir uma simples imagem ou muitas vezes uma figura humana, porque sei que por mais que você desfigure o corpo humano ainda é possível reconhecer alguma parte dele, como alguns característica de identificação que você pode se relacionar", concluiu Jason.
Fonte: MyModMet.
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