Em seu lançamento, o filme arrecadou US$ 3.750.000 de bilheteria nos cinemas nos Estados Unidos e Canadá, e posteriormente mais US$ 6 milhões em todo o mundo, um sucesso acachapante para filmes de época.
A verdade é que, apresentando Rita em sua performance mais conhecida, "Gilda", lançado logo após o fim da Segunda Guerra Mundial, extrai muito de seu poder peculiar da mistura de gêneros e da maneira como seus personagens interagem entre si. O filme foi um cruzamento entre uma aventura hardcore noir dos anos 1940 e o ciclo de "filmes femininos" entediantes do período.
Ao longo dos anos, de fato, "Gilda" ganhou status de clássico cult e, em 2013, o filme foi selecionado para preservação no Registro Nacional de Filmes dos Estados Unidos pela Biblioteca do Congresso como sendo "culturalmente, historicamente ou esteticamente significativo".
Durante muitos anos, o talento da atriz e cantora canadense Anita Ellis foi muito subestimado e mantido em segredo pelos produtores, que queriam que os fãs acreditassem que Rita era a cantora. O nome de Anita nem aparece nos créditos do filme, quando ela interpretou todas as canções e Rita apenas dublou. Rita reclamou que realmente queria cantar os números musicais, mas, apesar de ter um bom talento musical, estava muito aquém de Anita.
Nas duas remasterizações do filme para streaming em DVDe Blu-Ray, lançadas posteriormente, Anita foi justiçada e aparece com destaque nos créditos do filme.
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