O irmão de Botham Jean, assassinado a tiros em 2018 pela então oficial de polícia Amber Guyger, de Dallas no americano Texas, abraçou nesta quarta-feira a mulher, momentos após que uma corte a sentenciasse a 10 anos de prisão. No julgamento, Amber alegou que entrou acidentalmente no apartamento de Jean, que estava aberto, pensando que era o seu, localizado um andar mais abaixo. Convencida de que estava em casa, pensou que era um criminoso e abriu fogo contra o homem. |
Durante a audiência, o irmão da vítima, Brandt Jean, disse que "todos e cada um de nós fizemos algo que não deveríamos fazer", e assegurou que perdoava a ex-policial, que a amava como a qualquer outra pessoa e nem sequer queria que ela fosse presa.
- "Quero o melhor para você, porque sei que isso é exatamente o que Botham quereria", assegurou para em seguidas perguntar à juíza do caso se podia dar um abraço em Amber.
Quando Tammy Kemp respondeu afirmativamente, Brandt caminhou até Amber, que saiu do seu assento na bancada da defesa e correu para abraçar o rapaz. Os dois permaneceram estreitados durante mais de um minuto, enquanto Amber soluçava no ombro de Jean.
Depois disto, a juíza também abraçou Amber e lhe deu uma Bíblia.
O MDig precisa de sua ajuda.
Por favor, apóie o MDig com o valor que você puder e isso leva apenas um minuto. Obrigado!
Meios de fazer a sua contribuição:
- Faça um doação pelo Paypal clicando no seguinte link: Apoiar o MDig.
- Seja nosso patrão no Patreon clicando no seguinte link: Patreon do MDig.
- Pix MDig ID: c048e5ac-0172-45ed-b26a-910f9f4b1d0a
- Depósito direto em conta corrente do Banco do Brasil: Agência: 3543-2 / Conta corrente: 17364-9
- Depósito direto em conta corrente da Caixa Econômica: Agência: 1637 / Conta corrente: 000835148057-4 / Operação: 1288
Faça o seu comentário
Comentários
Li sobre esse assunto em uma matéria publicada no Jornal do The New York Times e confesso que nunca li uma matéria tão tendenciosa ao ficar incentivando a divisão entre brancos e negros, afinal são todas pessoas.
Acredito que tenha se tratado de um acidente, se o irmão da vítima perdoou a "assassina" como foi chamada no periódico, é de uma hipocrisia sem tamanho, diversos movimentos sociais usarem o lamentável episódio em sua própria causa.
De nada adiantam bíblias e abraços se as armas podem ser usadas por policiais fora de serviço e a população em geral. Armas só trazem sofrimento.