Os autorretratos de Picasso, como qualquer outro autorretrato, são representações de que ele pensava de si mesmo em determinado período de tempo. Os autorretratos são importantes porque dão uma oportunidade para entendermos os pensamentos e as emoções que Picasso estava experimentando em alguns momentos de sua vida. Alguns destes retratos não oferecem muita perspicácia, enquanto outros demonstram as mudanças importantes de pensamento do artista e portanto as mudanças em suas obras e as transformações das diferentes épocas.

Nenhuma paisagem holandesa de desenho animado omite um moinho de vento. Com suas molduras de madeira e grandes lâminas, essas estruturas mecânicas são usadas na Holanda desde pelo menos o século XII, primeiro para bombear água de terras baixas potencialmente aráveis e depois para usos como serrar madeira e triturar grãos. Hoje, é claro, existem tecnologias muito mais eficientes para esses trabalhos, mas o moinho de vento continua sendo um ícone cultural holandês. Na Holanda, o próprio vento também sopra forte como sempre, apenas esperando para ser aproveitado: se não pela indústria, talvez pela arte.

Me sinto de certa forma envergonhado por não ter descoberto antes o trabalho de Karel Zeman, talvez porque sua obra não passou por Hollywood ou porque é dirigida ao público infantil ou ainda talvez porque eu não seja um grande cinéfilo. Nascido em 3 de novembro de 1910 em Ostroměř na então Áustria-Hungria -hoje República Tcheca-, suas obras de Zeman foram influentes para o animador tcheco Jan Švankmajer, bem como para o cineasta Terry Gilliam. Por causa de seu uso criativo de efeitos especiais e animação em seus filmes de fantasia combinando cenas de ação ao vivo com animação, ele é frequentemente chamado de "Méliès Tcheco".

Infundidas com sagacidade e metáfora, as pinturas a óleo do artista Richard Ahnert, de Toronto, no Canadá, imaginam a vida sombria, pacífica e indisciplinada dos animais. Sua nova coleção, em exibição até 6 de maio como parte do Bear With Me na galeria Modern Eden de São Francisco, Califórnia, centra-se nos mamíferos de mesmo nome, que são mostrados em meio a atividades profundamente humanas. Renderizados com bordas suaves e nebulosas em cores sutis, os personagens antropomorfizados são pegos na chuva, relaxados sobre um bar e desfrutando de um descanso no meio do dia na água.

Esculpida em tília-americana, esta escultura cinética mecânica de cinco partes forma uma baleia em plena natação. A obra foi feita pelo marceneiro e designer Sylvain Gautier, de Toulouse, França. A jubarte ganha vida com uma estrutura de nogueira, uma base de acácia, dobradiças e um mecanismo de manivela de arame. Foi chamada de "Migaloo de Madeira" em homenagem à rara baleia jubarte albina que vez em quando faz aparições nos oceanos pelo mundo desde que apareceu a primeira vez nas costas da Austrália em 1991.

O coletivo itinerante conhecido como AnonyMouse MMX passou novamente pelas ruas movimentadas de Malmö, uma cidade sueca da região da Gotalândia, província da Escânia, nas últimas semanas instalando as mais recentes adições à sua menor cena cultural. Depois de trabalhar em cidades por toda a Europa, o grupo não identificado visitou a costa sueca para encaixar um museu de arte em miniatura, uma galeria e uma doca de embarque grande o suficiente para alguns ratos na arquitetura, entre outros.

O galerista Aidan Meller e uma grande equipe conformada por psicólogos, programadores, engenheiros mecatrônicos e especialistas em robótica começaram faz 2 anos com o desenho de Ai-Da. A equipe que trabalhou nas instalações da Universidade de Oxford criou o primeiro robô humanoide ultrarrealista do mundo, que possui como habilidade destacada sua capacidade para pintar e "expressar artisticamente". O nome Ai-Da homenageia Ada Lovelace, pioneira da informática.

A animação é um truque dos olhos, e muitas vezes somos lembrados disso quando vemos a animação acontecer bem na nossa frente. As esculturas zootrópicas impressas em 3D pelo artista e designer John Edmark, inspiradas em Fibonacci das formas naturais de plantas, são excelentes exemplos desse truque ilusórios a que nossos olhos são submetidos. O que você verá neste primeiro vídeo é uma escultura sólida impressa em 3D girando a 550 RPMs enquanto é filmada a 24 quadros por segundo com uma velocidade de obturador muito rápida.

O artista sueco Erik Åberg se especializou em uma categoria de arte cinética com cubos móveis que ele chamou de "ghostkube" ou "cubos fantasmas". Ele investigou a matemática e a geometria por trás de cubos interconectados, para, com criatividade, explorar as qualidades e possibilidades orgânicas, construindo protótipos e explorando maneiras de brincar com eles. Ele fez uma campanha de crowdfunding de sucesso em 2019, mas não está muito claro porque ele continua vendendo o brinquedo apenas pelo IndieGogo.

Talvez a frase mais comumente pronunciada dentro de um museu de arte moderna seja: - "Meu filho de 6 anos faria isso melhor." Se todos podem criar essas peças controversas, por que a pintura toda branca do artista Robert Ryman, "Bridge" ver foto), arrecadou US $ 20,6 milhões em leilão? É realmente arte mesmo? Pinturas como a de Ryman são consideradas Arte do Minimalismo, que surgiu no final dos anos 1950 como uma rejeição ao Expressionismo. De acordo com Elisabeth Sherman, curadora assistente do Museu Whitney de Arte Americana, em Nova York, há mais nesse quadro do que aparenta.

Personagens listrados gigantes, a primeira fonte inflável do mundo e uma massa de arcos imponentes ocupam as instalações sobrenaturais projetadas pelo Eness. O estúdio de arte e tecnologia com sede em Melbourne cria mundos imersivos de criaturas caprichosas e estruturas infladas e iluminadas que brotam do chão. Muitas vezes combinadas com paisagens sonoras otimistas e elementos interativos como esguicho de água e globos oculares digitais, as esculturas cheias de ar são organizadas como maravilhas de luz e cor que, à noite, banham o espectador em um brilho caleidoscópico de lâmpadas LED.

Uma exposição individual na galeria Bitforms em Nova Iorque, destaca a natureza fugaz da interação em uma série de esculturas responsivas do artista Daniel Rozin. Intitulado Shades, o show é composto por vários trabalhos imitativos que refletem os movimentos dos espectadores por meio de uma câmera embutida. "Take Out-Chopsticks Mirror", por exemplo, prende os utensílios de madeira a uma base motorizada e, à medida que alguém passa na frente da peça, os componentes se elevam em um ângulo mais amplo.