Há 190 milhões de anos, uma das maiores formações geológicas do mundo começou a tomar forma. Na ravina Coyote Buttes, cerca de 1.600 metros acima do nível do mar, fica a Onda do cânion Marble, no estado norte-americano do Arizona. A Onda tem uma aparência ondulante notável, com estruturas maciças de arenito esticadas como cúpulas de estratos de cor caramelo e canela. É, de certa forma, um instantâneo geológico no tempo, um instantâneo do efeito das forças naturais sobre o meio ambiente, que a mãe-natureza quis evidenciar. |
A Onda é composta por dunas de arenito navajo que se calcificaram vertical e horizontalmente, transformando-se em rochas endurecidas e compactadas ao longo do tempo. O estrato flutuante peculiar e único foi criado pela lenta erosão do vento e da chuva.
Acima e ligeiramente a oeste da Onda está o que muitos chamam de "Segunda Onda", ou "A Onda do Meio", que tem cores mais fracas, mas ainda é de interesse da maioria dos visitantes e fotógrafos.
A Onda permaneceu basicamente desconhecida até a década de 1990, quando foi amplamente anunciada em brochuras de viagens alemãs e exibida no filme "Faszination Natur", de 1996.
Pequenos grupos de europeus visitaram a área e sua popularidade cresceu até o ponto de hordas de turistas se acotovelarem no local, quando então Gabinete de Gestão de Terras estadual resolveu colocar ordem no local.
Guias turísticos confidenciam que ainda é em grande parte uma população européia que visita, embora turistas de todo o mundo e agora sim os americanos definitivamente tenham começado a notar a paisagem.
Muitos descrevem a caminhada pelas dunas como uma experiência intensamente estranha, surreal e indutora de vertigens, ou em vários casos, descrita como sendo como um sonho de caminhada induzido por drogas.
A rocha é certamente o deleite de um fotógrafo, onde profissionais e amadores se esforçam para tirar a foto perfeita do meio-dia quando nem uma única sombra eclipsa a Onda.
Outros optam pelo efeito mais dramático da manhã ou quase crepúsculo que vem com as cúpulas altas lançando sombras gritantes sobre a terra.
Após uma tempestade, formam-se numerosas piscinas que podem conter centenas de camarões girinos (Lepidurus apus). Essas piscinas podem se manter presentes por vários dias.
Há quatro trilhas que dão acesso à Onda. No entanto, em um esforço para manter a integridade natural da região, não há trilhas formais ou sinalização para guiar os caminhantes até a Onda a partir de qualquer uma das trilhas
Embora as rochas tenham sido endurecidas, elas ainda são suscetíveis a danos. Apenas 20 visitantes por dia podem caminhar pela ravina, e são necessárias licenças.
Devido à fragilidade da formação e ao grande número de pessoas que desejam visitá-la, um sistema de sorteio diário é utilizado para dispensar autorizações para até 20 pessoas e/ou 4 grupos (o que ocorrer primeiro) dois dias antes.
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