As igrejas sempre tiveram um papel de destaque na arquitetura. Algumas delas são mantidos em estado puro, consideradas tesouros nacionais, enquanto outras encontram um final bastante diferente, sendo deixados nas mãos do tempo e sua maneira implacável de decompor as coisas. Seja envolta em musgo espesso e detritos ou quase inteiramente preservada, as igrejas abandonadas fotografadas por Roman Robroek documentam os efeitos de uma paisagem em mudança. Pelo menos 1.000 dos espaços religiosos estão desocupados em pequenas aldeias e cidades em toda a Itália e estão em vários graus de abandono.

A fotografia espiritual começou no final do século 19, na época em que o movimento espiritualista estava ganhando força na Europa e nos Estados Unidos. Os fotógrafos que praticavam este tipo de fotografia alegavam que podiam capturar imagens de retratos e seus entes queridos falecidos em um único quadro. Essas imagens de espíritos medonhos foram criadas pela Companhia Estereoscópica de Londres e vendidas como cartões estereográficos que, quando vistos através de um visor especial, se tornavam imagens tridimensionais. As figuras fantasmagóricas eram obtidas usando exposições duplas e outros truques fotográficos.

Em seis continentes, as inscrições para o Prêmios Mundiais de Fotografia da Natureza de 2021 capturam animais famintos, curiosos e engenhosos de todo o mundo. Os vencedores deste ano incluem uma raposa do ártico enfrentando uma tempestade de neve na Islândia, um grupo de formigas vermelhas formando uma ponte para deixar umas às outras passarem entre as rochas e uma foto fortuita de uma foca-leopardo se preparando para comer um pinguim gentoo, que ganhou o prêmio principal. O concurso, de fato, celebra os melhores fotógrafos de natureza do mundo, enquanto eles destacam as maravilhas do nosso planeta.

- "Galinhas e galos não podem ser dirigidos", diz o fotógrafo Alex ten Napel. Não importa a situação, as aves de cara vermelha são totalmente elas mesmas, saltando de um lugar para o outro, enterrando-se em massas de penas e abrindo as asas como se finalmente fossem levantar do chão, apesar de serem notoriamente limitadas nos voos. As galinhas são conhecidas por seus passos desajeitados e atitudes distintas e também são os temas mais recentes dos retratos de ten Napel.

A icônica fotografia tirada pelo fotógrafo americano Man Ray está a caminho de se tornar a fotografia mais cara da história. Ela estará à venda em maio próximo na casa de leilões Christie's e terá um preço inicial de cinco milhões de dólares. O Violino de Ingres, como esta foto foi originalmente batizada, foi tirada pelo artista americano Emmanuel Radnitzky em 1924 e é, sem dúvida, sua obra mais conhecida. Nela podemos ver as costas de Kiki de Montparnasse, modelo e atriz com quem Man Ray -pseudônimo sob o qual Emmanuel era conhecido- teve um relacionamento amoroso.

Em geral, quando falamos do local onde o "horizonte alcança o céu", estamos nos referindo ao Salar de Uyuni, na Bolìvia, mas há um outro local que a ilusão ótica se faz presente. O sugestivamente conhecido como "Espelho do Céu" está localizado a 1,74 milhas náuticas ao largo da costa da vila piscatória de Jeram, em Selangor, no meio do Estreito do Mar de Malaca, na Malásia. O fenômeno em Uyuni é bem mais espetacular porque pode ser percebido ao vivo. Quando atravessei o deserto de sal boliviano pedalando, as vezes sentia enjoos por naõ ter referência na minha frente o que era céu e o que era terra.

Há que levantar cedo para ir ao trabalho ou escola, passar horas no trânsito até chegar lá, decorrer as seguintes 8 ou 10 horas trabalhando, compartilhando o dia a dia com pessoas que podem se tornar os melhores colegas, amigos ou inimigos, comer em bandejas ou comida lixo na lanchonete próxima do escritório, sair do trabalho ou escola para passar outras horas em um engarrafamento diabólico, chegar em casa e fazer a limpeza, jantar e tentar desligar a mente até conciliar o sonho. Tudo isto, para poder ganhar o necessário para nossos luxos.

No outono de 2018, um dos baobás mais sagrados de Madagascar apodreceu e desmoronou. Estimava-se que o antigo gigante tenha cerca de 1.400 anos de idade e oferecia alimento, combustível e fibra para a região antes que seu tronco, que tinha um perímetro de 27 metros, desmoronasse. Conhecido como Tsitakakoike, que significa "a árvore onde não se pode ouvir o grito do outro lado", o baobá também estava entrelaçado com a tradição local e acreditava-se que abrigava os espíritos ancestrais do povo Masikoro nas proximidades.

O artista visual e fotógrafo de paisagens Jan Erik Waider, de Hamburgo, na Alemanha, escalou as montanhas de Harz no norte da Alemanha na semana passada em busca das figuras de outro mundo que habitam seu pico mais alto. Uma espessa camada de gelo transformou as sempre-vivas e outras vegetações em Brocken, o cume a uma altitude de 1.140 metros, em feras imponentes e personagens semelhantes a monstros que parecem vagar pela tundra congelada. Jan diz que é complicado fotografar com estas temperaturas geladas.

Quando as temperaturas caem, há uma maneira garantida de se manter aquecido lá fora: fogo. Alimentar uma fogueira ou um poço no quintal é uma maneira de lembrar como este elemento se tornou primordial para nossos ancestrais. Foi o fogo e os alimentos cozidos que permitiram que os homens saísses da caverna e começasse a construir suas casas e a mudar o mundo. Nesse sentido há diversos rituais para celebrá-lo em redor do mundo. Tais rituais flamejantes foram usados ​​ao longo da história e ainda são um acessório anual em muitas comunidades hoje.

O fotógrafo moscovita Dmitry Kokh, especialista em fotografia de vida selvagem e mergulho, visitou recentemente uma estação meteorológica abandonada na Ilha Kolyuchin no Mar de Thuktchi, em Chukotka, no extremo leste da Rússia. A Ilha Kolyuchin é conhecida por ser o lar de muitos ursos polares, com grandes colônias de pássaros e um viveiro de morsas permanente. Dmitry acabou tendo uma surpresa com o que viu lá: a antiga estação, abandonada há cerca de 30 anos, se tornou uma espécie de moradia e playground de alguns ursos polares curiosos.

Na primavera, a fotógrafa suíça Jennifer Esseiva visitou as florestas remotas de Vallorbe, na Suíça, enquanto as árvores e o terreno acidentado e arborizado emergiam de seu estupor de inverno. Lá ela capturou os musgos e folhagens exuberantes que cobriam a área com uma espessa manta de vegetação e o riacho recém-descongelado que fluía em seu meio. Agora compiladas em uma série encantadora apropriadamente intitulada "Fairyland", as fotos etéreas de longa exposição retratam o corpo de água gotejante como um corpo nebuloso que se agarra à paisagem.