Pinguins não podem voar, mas podem pular

Os pinguins são desajeitados em terra como no ar. Mas eles são pura graça debaixo d'água. Seus corpos aerodinâmicos e nadadeiras fortes em forma de remo os impulsionam a até 35 quilômetros por hora, mais rápido do que qualquer outra ave mergulhadora. Se valendo do impulso gerado por sua velocidade quando estão submersos eles podem pular até 3 metros para fora d'água. Eles geralmente fazem isso para evitar serem pegos por predadores marinhos como focas-leopardo ou quando a massa de gelo que querem aportar não tem um bom ancoradouro.

A técnica empregada durante o salto é usada por engenheiros navais para mover os navios pela água. Os pinguins envolvem seus corpos em um manto de bolhas de ar que saem de suas penas quando nadam em alta velocidade até a superfície. Eles avançam em um curto espaço de tempo para decolar e pousar em sua frente. Eles desenvolvem um modelo biomecânico na água para desenvolver a explosão para saltar no ar.

Por natureza as bolhas de ar são pequenas no início e cobrem a superfície externa da pena. Significativamente, essas bolhas servem como lubrificante, ajudando os pinguins a reduzir o arrasto para chegar ao local.

Este efeito de isolamento de ar é seguido pelos engenheiros para reduzir o arrasto e acelerar o navio na água. Para esse processo, eles colocam uma camada de ar ao redor do exterior da nave.

O vídeo acima mostra pinguins-gentoo demonstrando a facilidade -e a dificuldade dos juvenis- de suas habilidades de salto. Bastante fenomenal. E parece que os turistas que filmaram este vídeo também pensam assim.