Entre os anfíbios da família pipidae, encontra-se o gênero Pipa Pipa, também conhecido como sapo-do-Suriname, cururu-pé-de-pato, ou sapo-pipa, como ele é mais conhecido em nosso pais. Com o corpo achatado e cabeça pontuda, ele tem uma característica muito peculiar por seu hábito reprodutivo, que é considerado o terror dos tripofóbicos: os ovos fertilizados pelo macho, terminam incrustados nas costas da fêmea que incham para criar os girinos. Apesar de muitos dos nomes vernaculares de Pipa pipa conterem a palavra sapo, esse anfíbio na verdade é uma espécie de rã. |
Os machos desta espécie não atraem as fêmeas com os característicos coaxos das rãs, em vez disso produzem um som de clique agudo, que lembra um ruído metálico, ao estalar o osso hioide em suas gargantas. Quando consegue atrais uma, o macho agarra as patas dianteiras da fêmea em amplexo, fazendo com que a cloquéia e a pele da fêmea inchem. As cloacas masculina e feminina são aproximadas e muitos ovos são transferidos e espalhados pelo macho nas costas da fêmea.
Os ovos, cada um com cerca de 6,5 mm de diâmetro, são então implantados na epiderme dorsal da fêmea. Durante o primeiro dia, os ovos nas costas da fêmea afundam na pele até ficarem protegidos em uma espécie de cavidade envolvente.
Dois dias depois, as gemas da maioria dos ovos estão abaixo do nível da pele e apenas partes da geléia e das membranas externas dos ovos são visíveis nas costas acima.
As coberturas sobre os ovos permanecerão na natureza até que a ninhada surja. Os embriões se desenvolvem até o estágio de girino dentro desses bolsas, mas não emergem, permanecendo em suas câmaras até o desenvolvimento completo para o estágio juvenil.
Os girinos desenvolvem uma cauda durante o crescimento, mas isso será apenas temporário porque eles precisam da cauda para inalar oxigênio. Após 12 a 20 semanas, os sapos juvenis eclodirão completamente desenvolvidos como rãs, com mais ou menos dois centímetros de tamanho.
Depois de saírem das costas da mãe, as pipas juvenis começam uma vida bastante solitária e grande parte vira comida de seus predadores. Depois de dar à luz às novas rãs, a mãe perde lentamente a fina camada de pele -que ela come- usada para o nascimento e pode iniciar o ciclo novamente.
Por causa deste método reprodutivo bizarro, o sapo-pipa é muito apreciado por aquaristas. O problema é que consições de luz intensas podem matá-lo. Como ele também excreta grandes quantidades de amônia, as trocas de água devem ser frequentes.
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Comentários
Meu Jesus amado!! Isso dá arrepios terríveis kkkkkkkkkkkkk