Elefante Africano x Asiático

Você acredita que os elefantes africanos são iguais aos elefantes asiáticos ou não faz a mínima idéia? Se não, agora vai saber.

O Elefante Asiático
Elephas maximus

Há uns 10 mil anos o Elefante Asiático habitava desde o sul da China à ilha de Sumatra na Indonésia, e da Síria ao Vietnã. Hoje em dia sua distribuição limita-se a certos lugares na Índia, Indochina e as ilhas da Indonésia. Considera-se ameaçado de extinção.

Este elefante pode-se distinguir do Elefante Africano no arco das costas. O asiático tem a forma de arco com o ponto mais alto no centro das costas, o africano o ponto mais alto é ou na frente ou na parte posterior das costas. O asiático tem as orelhas menores do que as de seu parente e 4 unhas nas patas traseiras em vez de 3 do Africano, 19 pares de costelas em vez de 21 e a ausência de presas de marfim nas fêmeas.


Habita em praticamente todo tipo de vegetação, desde as planícies até as selvas. As fêmeas e os jovens mantêm-se em manadas que podem chegar a contar até com cem indivíduos. Os machos preferem manter-se solitários ou em pequenos grupos de seu gênero, de até no máximo sete indivíduos.

Têm um só filhote que pesa aproximadamente 100 quilos ao nascer. O período de gestação é de 615 a 668 dias. As fêmeas alcançam a maturidade dos dos nove aos doze anos e os machos, dos 10 aos 17 anos. Um elefante pode viver até 70 anos em cativeiro; ainda que alguns autores expõem uma longevidade de 80 anos, o qual é muito possível.

A alimentação consiste de frutos, folhas, raízes e as vezes de pequenos arbustos inteiros. Um adulto pode consumir até 150 Kg. por dia.

O Elefante Africano
Loxodonta africana

O Elefante Africano, maior mamífero terrestre, é natural de toda a África, excepto pelos desertos mais áridos. Hoje em dia só é encontrado em certos locais ao sul do deserto do Sahara em números seriamente reduzidos. Considera-se também ameaçado de extinção.

Habita todo tipo de vegetação; nas savanas, selvas de densa vegetação, pântanos e regiões semi-áridas. Documenta-se que pode viver desde o nível do mar até os 5 mil metros de altitude.

Como os asiáticos, as fêmeas e jovens mantêm-se em pequenos grupos que se associam com outros grupos similares. Estas associações podem ser temporárias ou permanentes. Durante certas temporadas, como antes de começar a migração, os grupos tendem a formar manadas que podem chegar a contar com 70 indivíduos. Tanto nos grupos familiares como nas manadas é sempre uma fêmea adulta que manda e dirige o grupo. Os machos adultos permanecem solitários. Documentam-se manadas ainda mais numerosas que as que usualmente formam as fêmeas. Nestes grupos associam-se várias manadas e grupos de machos, elevando seus números a centenas deles.

Normalmente têm um só filhote, ainda que podem ser dois com peso máximo de 120 quilos ao nascer. As fêmeas alcançam a maturidade um pouco mais tarde que as parentes asiáticas, aos 14 anos, mas tem a mesma longevidade de 70 anos.

A alimentação consiste da mesma do seu parente, só que pode comer até 200 quilos por dia. Translada, ou migra, de acordo à escassez e abundância de comida, que pode estar relacionada com a temporada do ano. Em certos lugares mantêm um padrão bastante preciso com respeito ao percurso anual.


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