Calma gente, não sou eu que faço tal afirmação, senão um estudo científico que indica que este tipo de transtornos vinculados com as redes sociais são comparáveis com os caprichos de uma "criança pequena" em idade de chamar a atenção provocando seu meio para conseguir o que deseja, segundo esclarece Susan Adele Greenfield (Baronesa Greenfield), neurocientista e professora de farmacologia sináptica da Universidade de Oxford. |
Segundo ela, o breve tempo de vida das redes sociais no mundo e a velocidade com a que crescem, não haviam ainda permitido conhecer com certeza seu poder de modificação do comportamento social, sobretudo no segmento dos "usuários ativos" das redes sociais. Particularmente, no caso dos jovens, esta rotina modificou as condutas e perfis de muitas pessoas entre 13 e 25 anos convertendo-os em exércitos de pessoas vaidosas, superficiais, necessitados de atenção e outros tipos de patologias relacionadas com uma típica crise de identidade.
Greenfield não alivia e diz que isto não é tudo, este tipo de crise poderia ter repercussões sérias no momento das relações sociais reais por parte destas novas gerações de vaidosos ou "Geração Facebook". Os resultados obtidos nestes estudos foram possíveis depois de sete anos do começo da massificação das redes sociais (Orkut e Facebook abriram suas portas em 2004), período permitiu estudar toda uma faixa de usuários que passou praticamente toda sua adolescência diante de um computador.
Uma vantagem de estar no Twitter desde 2007 (um ano após seu nascimento) pode se converter para um profissional das redes sociais em um dado relevante para demonstrar seus conhecimentos trabalhistas, como também pode ser um denominador comum naqueles usuários que utilizam o microblogging como símbolo de status ou vaidade para diferenciar-se dos mais novatos ou com poucos anos/meses nesses mesmo âmbitos.
Este tipo de patologias detectadas no segmento de jovens que existem entre os cerca de 1 bilhão de usuários do Facebook e Twitter na atualidade, e entre as que se destaca a necessidade constante de atenção e a vaidade, teriam potenciais repercussões na concentração e nas relações reais, onde a perda das habilidades para interagir ou realizar contato visual com um interlocutor estão sendo substituídas aos poucos com habilidades relacionadas com a escrita e imagens onde, não por acaso, costumam ser favorecidos quem as compartilham.
A professora Greenfield analisa a situação desde um ponto de vista geracional e preocupa-se pelas repercussões que estes comportamentos poderiam ter nestes jovens e futuros adultos:
- "Pense nos envolvimentos para a sociedade se as pessoas passarem a se preocupar mais do que outros pensam a respeito deles do que eles pensam sobre si mesmos..."
Antes de pensar que Susan tem a língua maior que o cérebro, é melhor dar uma olhada em seu currículo. Ainda que a maioria das características humanas descritas pela baronesa, como resultado de atividades on-line, sempre estiveram ali, independentemente da existência das redes sociais. Mas a maioria da geração criticada não gostou nada do estudo e em decorrência disso, alguns comentaristas do Daily Mail dão conta de que Greenfield comeu cocô quente e saiu na chuva gelada. E você, o que acha?
Fonte: Daily Mail.
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Comentários
Pra mim, na realidade só junta gente carente de atenção e gente metida a besta! pior, pobre metido a besta!
Na internet, os impopulares são populares, os que nunca pegaram mulher são pegadores, e etc. Na internet, inclusive os postadores do MDIG, são como eles bem entendem. Você pode ser você mesmo sem temer a nada, nem a ninguém. Não é que a internet esteja criando um desejo nas pessoas de se importarem mais com o que as outras pensam do que no que elas mesmas pensam sobre si, a maior parte da humanidade JÁ É assim, desde a infancia. Na internet isso fica latente. O problema maior é que isso PODE SIM aumentar com o uso de redes sociais frequente, principalmente se, nelas, você recebe um nível de atenção muito maior do que fora delas, porque o que criam-se são mundos paralelos. Ao passo que num facebook/twitter, você consegue repercurssão por tudo que você "faz", ou pelo menos comenta que faz, e gera identificação de algumas pessoas por isso, na vida real dependendo da situação social aonde você estará inserida, a vida poderá ser uma competição aonde "muitos postam e poucos comentam". Alguém entende o que eu quero dizer? Se antes dizer uma frase podia ser sinonimo de no mínimo 10 ou 15 pessoas comentando-a, ao vivo apenas 1 ou 2 irão fazer isso. Isso criará um vício de DESTAQUE muito grande, o que não seria tão horrível, se a pessoa "trabalhasse" pra ganhar destaque. O problema é que no facebook, o esforço para chegar a uma posição de destaque é mínimo. Muitas pessoas até apelam pra reciprocidade e comumente "dão um like pra receber outro" e coisas do tipo. Na vida real o esforço pra isso é bem maior. Ou seja, as pessoas, por não estarem em posição de destaque, deixarão, muitas vezes, de se expressar, pois se sentirão inferiorizadas pelas situações de pouca repercurssão e alta crítica.
Já convivi com algumas pessoas que não olhavam nos olhos também, e digo que, no brasil, elas não tem vez. Eu mesmo tive que aprender a olhar nos olhos, notando que não olhar neles demonstrava baixa auto confiança, o que não condizia com minha força interior, e hoje procuro contato visual o tempo todo. De uma maneira ou de outra, as pessoas aprendem a viver. Revés para aqueles que gostam de desistir fácil das coisas, pois certamente teremos mais um motivo para ter deprimidos na futura geração Y adulta.
Ora, mas esses são os miguxos.
Não gosto de redes sociais.
Eu desenvolvo softwares.
Redes sociais são apenas um aplicativo de banco de dados com uma interface. São simples ainda por cima, poucas regras. Não que seja facil faze-lo ou manter, quando se tem milhões de usuários.
E usuário é a melhor palavra para descrever, pois são dependentes da tecnologia. Não a utilizam como ferramenta.
Quando lançaram esse negócio, não achei graça, pensei que não ia dar certo. mas me enganei, o povo gostou dessa coisa tola.
Muitos pensam que a internet é só isso, e que não existia antes.
Eu so disse isso, porque dá para viver sem rede social.
No maximo um perfilzinho no linkedin para colocar o curriculo.
Todas as gerações tiveram sua porcentagem vaidosa e caprichosa, a diferença é que na atualidade está aparente nas redes sociais. :wink:
Aqueles que possuem uma mente fraca, que buscam auto-afirmação somente através de outros, é que se encaixam nesse perfil. Mais que uma área de escape para suas frustrações na vida, essas situações acabam virando um dos focos principais dessas pessoas.
Dificil opinar. Quem conheci através das redes sociais tem lá seus caguetes então não tenho como julgar. Ainda mais que no mundo virtual a coisa mais fácil que existe é criar um personagem.
O que tem de gente caprichosa vaidosa obsessiva então :D mas não vai ficar só nisso outras redes irão surgir 8)
eu tenho profissionalmente, ajuda bastante e altamente necessário
Nao tenho nda disso !!!!
Minha mãe é vaidosa antes dela usar redes sociais... e ela é obsessiva com isso..