Taxidermia, vivo para sempre

O pior exemplo de taxidermia que poderá encontrar sem dúvida é o caso do leão do Castelo de Gripsholm, cujas imagens se tornaram avatar de alguns emedigueanos. Mas há que desculpar seu protagonista: ele nunca vira antes um leão na vida. A taxidermia, antes de ser uma arte, é quase uma ciência, que exige habilidades especiais do profissional para executar um trabalho demorado e minucioso, onde o mestre deve conhecer bem a anatomia animal, para dominar as habilidades artísticas, que serão fundamentadas com fisiologia e química.

É através destes profissionais que podemos experimentar de perto, em Museus de Ciências Naturais, a aparência de animais muitas vezes difíceis de serem apreciados não só na natureza, mas também no zoológicos.

Este post faz um recorrido nas imagens disponibilizada por um famoso taxidermista cazaquistanês, Alexander Redreev, em seu estúdio de arte privada onde podemos ver grande parte do trabalhoso e demorado processo para empalhar um animal e deixá-lo com aparência tão natural quanto possível.

Ainda que pareça uma espécie de arte-ciência meio tétrica, muito possivelmente por causa dos péssimos profissionais que rondam a taxidermia, Alexander tem uma designação bem bacana, quase poética, para a prática: "O trabalho de taxidermia é uma forma de darmos uma segunda vida aos animais mortos, não matá-los uma segunda vez".

Fonte: Vox Populi.