Há alguns poucos anos, quando uma criança tinha uma dúvida, era fácil predizer que sairia correndo para consultar seus pais. No entanto as novas tecnologias mudaram o panorama, pois segundo um estudo britânico, realizado pela Birmingham Science City, 54% dos pequenos de 6 a 15 anos preferem tirar suas dúvidas e consultar primeiro o Google e apenas depois vão perguntar os pais e professores. |
As surpresas não param por aí, a pesquisa também indica que 45% dos pesquisados nunca usou um dicionário ou enciclopédia impressa. Em realidade 19% nem sabem o que é isso. Quando inquiridos sobre o que poderia ser a tal enciclopédia, algumas crianças disseram que possivelmente se tratasse de um meio de transporte ou talvez um instrumento cirúrgico.
Mas a revelação mais assustadora da pesquisa é concernente ao papel do corpo docente. Apenas 3% das crianças afirmaram que buscariam uma resposta com seu professor. Entretanto o diretor da Universidade de Birmingham, Pam Wadwell, tenta minimizar a total falta de confiança dos alunos em seu mestre dizendo que isso não é necessariamente uma coisa ruim.
- "Apenas mostra como a tecnologia se tornou um lugar comum para os mais jovens e como estão confortáveis com isso", afirmou.
O estudo, que entrevistou 500 crianças de 6 a 15 anos, destacou a importância de que a tecnologia passou a ter nesta nova geração. Quase metade dos pequenos usam o Google pelo menos cinco vezes ao dia.
E você, confia mais no Google ou no seus pais? Cuidado com o que vai dizer (escrever) já que os PCs tem ouvido e por isso ele pode acabar alvejado de balas se escutar algo indesejável.
Fonte: Daily Mail.
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Comentários
ps: se bem que as crianças já não confiavam nos pais de qualquer jeito, pelo menos não é mais a maldita TV que elas usam para saber das coisas. Nesse dia o mundo ficou um pouco melhor.
Certo, podem fechar as salas de aulas e colocar os professores para fazer artigos da Wikipedia.
Eu confio nos dois, se não tiver o google por perto as crianças seriam obrigadas a confiar nos pais então...
Bom, não dá para confiar nos meus pais pela falta de estudos deles... Eles não tiveram as mesmas chances que eu e também não tinham os mesmos interesses. Por isso, dependendo da informação que eu quero, procuro na internet mesmo!
Novidade nenhuma, meus pais ainda carregam uma grande carga religiosa, fruto das minhas avós, que não ficam mais de 5 minutos sem atribuir algo a deus, logo muita coisa é limitada.
Com meus 7 anos queria saber como o universo começou, a resposta para um religioso é clara e errônea, deus, como confiar em alguém com uma visão tão tendenciosa?
Nada mais do que seleção, aqueles que tem menos conhecimento e com fontes menos seguras a oferecer são ignorados.
Não é surpresa, meu irmão mal sabe usar um dicionário. :fool:
Do jeito que as coisas "caminham", livros, jornais, revistas e outros impressos serão somente artigos de museu, dentro de algumas décadas.
Na minha época de escola, anos 90, o geito era se agarrá nas enciclopédias, e entregar os trabalhos datilografados, luxo que poucos tinham, e receber as provas mimeografadas, aahhh cheirinho de álcool,a professora fazendo as cópias e chapando a sala inteira....
Tenho que admitir que faz anos que não uso um dicionário impresso nem enciclopédia. :?
Minha sobrinha de 13 anos até sabe o que é e tam dicionário que usa no colégio mas sem dúvida apela muito mais para o google e wikipédia para tirar dúvidos porque é muito mais cômodo. Compreensível a meu ver.
Tem um lado bom: se a criança adquire, desde cedo, o hábito de pesquisar, fica menos dependente dos pais e menos preguiçosa – obviamente, quando a pesquisa é feita da forma "correta".
Quem vai perguntar aos limitados pais se tem a disposição todo o conhecimento humano condensado? '-'
Confio mais no google que em mim mesmo (¬L¬)............
Futuro da humanidade.